PLANTÃO SOCIAL: UM MEIO OU UM FIM EM SI MESMO?

Fabiana Olivo, Thais Medina, Vanderli Gama de Almeida, Elange Ribeiro, Vera Lúcia Canhoto Gonçalves

Resumo


O presente estudo caracteriza e analisa o Plantão Social da prefeitura de
um município de pequeno porte, demonstrando suas dificuldades para se
constituir em um banco de dados que subsidie a tomada de decisão, para a
implantação e implementação de programas, projetos e ações sociais das
Políticas Sociais Setoriais, a partir do desvelamento das demandas sociais. Tais
dificuldades justificam o interesse das alunas em desenvolver o tema.
O trabalho, inicialmente, retrata uma breve trajetória das Políticas Sociais
no Brasil, que surgiram mediante agravamento das questões sociais e como
forma de manutenção do sistema capitalista. Enfoca a Política de Assistência
Social como um meio universal de garantia da proteção e inclusão social, prevista
na legislação – Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica da Assistência
Social – Lei 8.742 de 1993. Contrapondo-se aos princípios e diretrizes da referida
legislação, o presente trabalho possibilitou constatar que ainda existem práticas
assistencialistas e excludentes opondo - se à efetivação desta Política.
Aborda também, que o Plantão Social, deve ser parte integrante de ações
articuladas que consolidam esta Política. Assim, busca-se nas discussões
teóricas já travadas pela categoria profissional a representação existente na
sociedade brasileira sobre o papel que vem sendo desempenhado pelo Plantão
Social e neste quadro teórico analisa a construção do mesmo enquanto objeto
desta pesquisa.
A pesquisa possibilitou compreender o Plantão Social, objeto de estudo
desta dinâmica e apreender o caminho e os mecanismos que o faz desarticulado
das demais Políticas Sociais, configurando-se assim, não como um meio, mas um
fim em si mesmo.
PALAVRAS CHAVES: Plantão social; Políticas sociais setoriais; Práticas
assistencialistas; Banco de dados.

Texto completo:

PDF