MASS MURDER: CRIMINALIDADE SINTOMÁTICA COMO CONSEQUÊNCIA PURA DE UMA ANORMALIDADE MENTAL

Roberta Alves Mendonça

Resumo


O manuscrito em tela disserta a respeito da figura do assassino em massa, as doenças mentais que o acometem e o influenciam quando da prática de condutas delitivas, bem como as drásticas consequências de suas ações. Apresenta um breve relato sobre a ciência da criminologia e seus elementos, quais sejam o crime, o delinquente e a pena, sempre tendo em vista a figura do mass murder acometido por psicopatologias. Para o desenvolvimento do trabalho se fez necessário uma análise sucinta do crime, trazendo seus conceitos, acepções e possíveis origens. Aborda-se também a figura do criminoso, demonstrando os fatores que propiciam a criminalidade, sendo eles biológicos, genéticos, bioquímicos, endócrinos, neurológicos e psicológicos. O trabalho, em seu ápice, examina as espécies de mass murder e disserta, de forma mais aprofundada, em relação ao assassino em massa portador de doença mental, trazendo seu possível perfil, modus operandi, distingue tal figura do assassino em série e elenca situações verídicas. Ainda expõe os aspectos jurídicos referentes ao tema, fazendo referências à imputabilidade do criminoso e as sanções aplicáveis. Por fim, conclui-se que o mass murder deverá ser apenado nos limites de sua imputabilidade, tendo em vista o grau de sua doença quando da perpetração da conduta criminosa. Enfatiza ainda que é indispensável a criação de um preceito legal ao qual seja possível enquadrar a conduta do assassino em massa e a adoção por parte do Estado de medidas preventivas capazes de minimizar a ocorrência de assassinatos em massa. Para o desenvolvimento do trabalho em comento foram realizadas pesquisas doutrinárias, legislativa e científica, empregando-se ainda os métodos dedutivo, indutivo, comparativo, dialético e fenomenológico.

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