A IMPUTABILIDADE DOS SERIAL KILLERS

Fernando Valentim Alvarez, Evandro Herrera Bertone Gussi

Resumo


O presente trabalho analisa, sob o aspecto da imputabilidade, o mais perigoso dos
criminosos, aqueles que cometem uma série de homicídios interligados durante algum
período de tempo. Sendo mister, no tocante esta análise, a definição de psicopatas,
neuróticos, esquizofrênicos, paranóicos; para que se chegue a uma melhor conceituação de
um serial killer.
Dentre os objetivos desta obra esta esclarecer as injustiças que ocorreram e que
ocorrem no Brasil pela fé cega em Ciências inexatas, como a Psiquiatria e a Psicologia,
onde muitos profissionais despreparados decidem a sorte da Justiça.
Foi dado especial destaque a discussão abrangente de um conceito sobre o qual
todo o Direito Penal está fundamentado, toda a legitimidade do Estado em punir está
assentada, ou seja, o conceito de imputabilidade, que outra coisa não é que a discussão da
responsabilidade penal do acusado.
Sob o aspecto prático, foi explicitado quatro casos concretos de assassinos seriais
brasileiros, entre eles Francisco de Assis Pereira (Maníaco do Parque), José Augusto do
Amaral (Preto Amaral), Febronio Índio do Brasil e por fim Benedito Moreira de Carvalho
(Monstro de Guaianazes).
O trabalho alcançou, ainda, um levantamento sobre a ressociabilidade destes
assassinos, sendo consenso na Psiquiatria mundial que os serial killers são irrecuperáveis.
Por fim, foi concluído que os assassinos seriais são portadores de uma psicopatia e
uma sociopatia que provocam distúrbios de sua personalidade, afetando sua capacidade de
sentir, sendo classificados como portadores do distúrbio da personalidade anti-social.
PALAVRAS CHAVE: Serial Killer, Imputabilidade, Psicopatia, Ressociabilidade,
Psiquiatria.

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