CAMELÔS, CAMELÓDROMO E INFORMALIDADE: UM ESTUDO SOBRE O TRABALHO INFORMAL NO COMÉRCIO DE PRESIDENTE PRUDENTE
Resumo
No presente trabalho se trata sobre o desenvolvimento do trabalho informal
em Presidente Prudente buscando compreendê-lo no contexto capitalista,
especialmente em tempos de neoliberalismo.
Assim sendo, pretende- se demonstrar como se desenrola esta trama no
cotidiano do “camelódromo” – denominação assumida pelos comerciantes
informais e pelos consumidores – com seus atores, seu enredo e seu drama.
Caracterizando os camelôs alocados no “camelódromo” da Cidade de
Presidente Prudente, procurando analisar os fatores que levam ao crescimento do
trabalho informal.
Partindo de uma abordagem histórica sobre a dinâmica do mundo
capitalista buscando a compreensão da formação do trabalho informal dentro da
economia da cidade.
No trabalho ainda se define a trajetória dos camelôs, após conflito social
com o poder público que, pressionados pelo comércio formal, passaram a
comercializar seus produtos no “camelódromo”.
A pesquisa conta com o auxílio de 102 questionários aplicados para traçar
o perfil socioeconômico dos trabalhadores informais e ainda com seis entrevistas
semidirigidas, nas quais, valorizando a “fala” dos entrevistados, procura
compreender a vida econômica e social dos personagens.
A partir dos dados levantados se pode inferir que a organização de
espaços como o “camelódromo” obedecem a uma lógica própria da cidade
moderna que tende a segregar certos segmentos em espaço rigidamente
demarcados com o fim de estabelecer a “ordem” da cidade.
Ao examinar o perfil da população trabalhadora no “camelódromo”
percebemos que tratam-se de trabalhadores semi-qualificados, com razoável
nível de escolaridade, oriundos do comércio formal. Entretanto, a escolaridade e a
experiência profissional anterior não lhes garantiu a permanência no mercado
forma de trabalho, obrigando-os a buscarem a informalidade como alternativa de
sobrevivência.
PALAVRAS-CHAVE: Trabalho informal; Camelódromo; Camelô; Trabalho.
em Presidente Prudente buscando compreendê-lo no contexto capitalista,
especialmente em tempos de neoliberalismo.
Assim sendo, pretende- se demonstrar como se desenrola esta trama no
cotidiano do “camelódromo” – denominação assumida pelos comerciantes
informais e pelos consumidores – com seus atores, seu enredo e seu drama.
Caracterizando os camelôs alocados no “camelódromo” da Cidade de
Presidente Prudente, procurando analisar os fatores que levam ao crescimento do
trabalho informal.
Partindo de uma abordagem histórica sobre a dinâmica do mundo
capitalista buscando a compreensão da formação do trabalho informal dentro da
economia da cidade.
No trabalho ainda se define a trajetória dos camelôs, após conflito social
com o poder público que, pressionados pelo comércio formal, passaram a
comercializar seus produtos no “camelódromo”.
A pesquisa conta com o auxílio de 102 questionários aplicados para traçar
o perfil socioeconômico dos trabalhadores informais e ainda com seis entrevistas
semidirigidas, nas quais, valorizando a “fala” dos entrevistados, procura
compreender a vida econômica e social dos personagens.
A partir dos dados levantados se pode inferir que a organização de
espaços como o “camelódromo” obedecem a uma lógica própria da cidade
moderna que tende a segregar certos segmentos em espaço rigidamente
demarcados com o fim de estabelecer a “ordem” da cidade.
Ao examinar o perfil da população trabalhadora no “camelódromo”
percebemos que tratam-se de trabalhadores semi-qualificados, com razoável
nível de escolaridade, oriundos do comércio formal. Entretanto, a escolaridade e a
experiência profissional anterior não lhes garantiu a permanência no mercado
forma de trabalho, obrigando-os a buscarem a informalidade como alternativa de
sobrevivência.
PALAVRAS-CHAVE: Trabalho informal; Camelódromo; Camelô; Trabalho.