O LAR ABRIGADO DO HOSPITAL SANTA MARIA DE PIRAPOZINHO COMO ESPAÇO PARA EXERCÍCIO DE CIDADANIA

Aparecida de Fátima Madeira, Luciana Lima de Jesus, Mara Cristina de Souza Soares, Sílvia Cristina Carvalho Santos, Tasila Fernanda Zorzan de Souza, Luci Martins Barbato Volpato

Resumo


Este trabalho de conclusão de curso procura analisar de forma sistemática
se o projeto Lar Abrigado do Hospital Santa Maria de Pirapozinho, na perspectiva
de desinstitucionalização psiquiátrica, possibilita as suas usuárias ampliação das
oportunidades e trocas sociais.
Foi adotado o método de abordagem descritivo e qualitativo.
Destaca as formas de atenção ao portador de transtorno mental ao longo
da história. Posteriormente, contextualiza o desenvolvimento da Saúde Pública
no Brasil e seu rebatimento na Saúde Mental, com seus avanços nas últimas
décadas.
Ainda no contexto da Política de Saúde Mental, apresenta os Dispositivos
Residenciais Terapêuticos, que constituem alternativas ao processo de
desinstitucionalização psiquiátrica.
Em virtude do longo processo de restrição dos direitos ao portador de
transtorno mental interno, é contextualizado o processo de ampliação da
cidadania para estes usuários.
No processo de ressocialização proporcionada pelo Lar Abrigado do
Hospital Santa Maria, é salientado o empenho da equipe técnica deste, na
implantação do projeto de ressocialização, que possibilitou a abertura da
instituição à comunidade; e também na adequação desta à atual Política de
Saúde Mental.
Esta pesquisa enfatiza o Lar Abrigado do Hospital Santa Maria como
importante alternativa de avanço em relação à autonomia das usuárias e,
conseqüentemente, para a ampliação da cidadania destas.
Palavras-chave:
Saúde, loucura, doença mental, segregação social, saúde mental,
ressocialização, desinstitucionalização, autonomia, liberdade, cidadania.

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