A UTOPIA DA GUERRA ÀS DROGAS E O ÓDIO A CLASSES SUBALTERNIZADAS
Resumo
O presente artigo adentra na idealização da guerra às drogas amparada pelo ódio a classes não predominantes, composta principalmente por pessoas pretas, pobres e periféricas. A falsa idealização do combate às drogas irá trazer uma análise hermenêutica para poder compreender que ao decorrer dos anos se alcançou um único resultado: o instrumento para a elite branca impor seu ódio e seu desejo de vingança em pessoas que já fazem parte da margem de “invisíveis da sociedade”. Isso nos leva a reconhecer a responsabilidade de que todos os dias pessoas pretas são menosprezadas em seu convívio social, em seu trabalho, em sua instituição de ensino, sempre havendo dúvidas e constrangimento referente aos seus deveres, posições e funções, havendo uma necessidade maior em entender questões amplas de discussão como a morte de jovens negros pela ação policial, mas também enfrentar processos segregatórios e a expressão multifacetada de violências.