A CENTRALIDADE DA FAMÍLIA NA ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS: ASSISTÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E EDUCAÇÃO

Andréya Barberá, Gisele da Silva Carneiro, Heloisa dos Santos Martins de Oliveira, Lívia Oliveira Garcia, Mikaelli Mokdessia de Alencar Queiroz, Valderês Maria Romera Bonadio

Resumo


Dentre um universo de 53 municípios da 10º Região Administrativa de Presidente Prudente
delimitou-se o município de Presidente Bernardes/SP. O presente trabalho tem dois objetivos:
o primeiro é compreender quais são as demandas postas à família no município de Presidente
Bernardes e se as políticas sociais de Assistência Social, Saúde e Educação, priorizam a
família no enfrentamento destas demandas; o segundo é compreender como se dá articulação
entre estas políticas para priorizar e construir a centralidade na família. A pesquisa teórica
desenvolveu-se por fontes bibliográficas e indicadores sociais que foram utilizados para
comparar os dados. O tipo de pesquisa utilizado foi à pesquisa qualitativa descritiva, para a
coleta de dados foram utilizadas duas fontes, uma documental e a outra de campo. A
documental se deu através dos documentos, utilizando-se da metodologia de análise de
conteúdo, em que foram observadas as referências sobre as demandas da população, o público
alvo das políticas em estudo, e o enfrentamento, no âmbito das políticas sociais estudadas e a
articulação entre elas, considerando sempre a perspectiva de priorização e centralidade na
família, que estão propostos nos Planos Municipais. A pesquisa de campo realizou uma coleta
de dados junto aos gestores, através de entrevistas, com propósito de coletar outros dados
complementares à fonte documental, embora a ênfase da análise foi a de verificar a posição
deles em relação à articulação das políticas sociais e a priorização da centralidade na família.
A família representa o principal eixo articulador das políticas sociais, pois ela é um espaço
privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primária, provedora de cuidados aos
seus membros. Portanto, é necessário garantir condições de sustentabilidade à família para
prevenir, proteger, promover e incluir seus membros. Em análise, verificou-se uma fragilidade
entre os Indicadores Sociais, de ordem estrutural com relação à formulação de propositura dos
programas, projetos e serviços nas políticas sociais estudadas; a priorização da família em tais
políticas sociais é insuficiente e a articulação no município está proposta de forma rudimentar,
limitando-se a troca de serviços e materiais. O caminho teórico traçado neste estudo, mostra a
necessidade da construção de um entendimento comum, conhecimento, e ação com o mesmo
foco, para isso é necessário à capacitação continuada dos profissionais em gozo do exercício
profissional.
Palavras-chave: Família. Políticas Sociais. Articulação.

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