A PARENTALIDADE DISTRAÍDA E O ABANDONO AFETIVO NA ERA DA TECNOLOGIA

Maria Fernanda Marques COSTA

Resumo


O intuito do presente trabalho é expor a maneira pela qual a tecnologia e redes sociais podem influenciar no convívio de familiares, em específico, na relação entre pais e filhos; onde se pode perceber um drástico afastamento quando não cerceado e policiado o uso dos meios tecnológicos no conluio familiar. Será analisado o abandono parental causado pelas tecnologias e os problemas físicos, emocionais e psicológicos enfrentados por crianças e adolescentes que realizam o uso de tecnologias sem que haja supervisão. Com isso, se torna importante abordar sobre a proteção integral do menor que está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e, para tanto, será realizado um estudo da Constituição Federal de 1988, bem como convenções e tratados internacionais que regem determinada matéria, passando por grande parte dos direitos que compreendem a proteção integral do menor, como o direito a dignidade e a vida. A partir de então será analisado um nexo de causalidade presente nas problemáticas que infringem os direitos das crianças e adolescentes, bem como a discriminação dos direitos impostos a esta parcela vulnerável da sociedade em especial em tempos de extrema tecnologia. Para que todos os tópicos pudessem ter a devida clareza foi utilizado para a pesquisa algumas metodologias específicas, como, por exemplo, o método dedutivo. A ideia, a princípio, é entender como o princípio da proteção integral é importante e como, de fato, preserva os direitos de crianças, adolescentes e subjetivamente, dos núcleos familiares.

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