PIB 2004: UMA DISCUSSÃO SUCINTA FRENTE AO NOTÁVEL ÍNDICE ALCANÇADO.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi apresentar uma discussão que vai de encontro ao anúncio do
crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro em 2004 de 5,2%. Neste ano o Brasil teve o
melhor desempenho dos últimos 10 anos, desde a implantação do plano real, o resultado deste
crescimento é mais que o dobro da média anual da última década (2,4%). Procurou-se fazer uma
análise estratificada e identificar a influência do crescimento de determinados componentes no
expressivo resultado, do PIB neste período dentre eles: O aumento do consumo dentro do país,
destaque para o consumo das famílias que vinha tendo resultado negativo desde 2001 e teve um
crescimento de 4,3% em 2004, resultado muito importante na composição do PIB, já que o
consumo das famílias é responsável por 56,7% do PIB; O crescimento do nível de investimento
que saltou de uma retração de -5,1% em 2003 para 10,9% em 2004, é a maior taxa de
crescimento de investimento desde 1994. Este aumento da formação bruta de capital fixo foi um
ótimo resultado o que levou a abordagem da discussão do "Stop and Go" (ciclos de crescimento
da economia seguidos de quedas bruscas) neste trabalho, esta discussão levou em consideração
que o aumento da formação bruta de capital fixo é um fator decisivo para evitar o "vôo de galinha"
(Stop and Go) demonstrado através de projeções em séries temporais. Identificou-se que tanto o
consumo das famílias como a elevação do nível de investimento foi estimulado pelo aumento do
volume total de crédito em circulação em 15,1%, pelo aumento da massa de salários em 1,5%, e
juros médios anuais que em 2004 foram menores quem em 2003 (16,3% contra 23,1%). Desse
modo verificou-se que o setor externo perdeu importância na composição do PIB, devido ao
aumento das importações puxada especialmente pela reação da industria que cresceu 6,2% e
passou a importar mais, e do expressivo aumento da demanda interna. Também foi discutido as
excelentes taxas de crescimento dos países emergentes para uma comparação com o
crescimento do produto interno bruto brasileiro que apesar de animador ainda enfrenta grande
desvantagem em relação a estes países, que tem uma taxa de crescimento sustentável enquanto
o Brasil vem oscilando entre altos e baixos.
crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro em 2004 de 5,2%. Neste ano o Brasil teve o
melhor desempenho dos últimos 10 anos, desde a implantação do plano real, o resultado deste
crescimento é mais que o dobro da média anual da última década (2,4%). Procurou-se fazer uma
análise estratificada e identificar a influência do crescimento de determinados componentes no
expressivo resultado, do PIB neste período dentre eles: O aumento do consumo dentro do país,
destaque para o consumo das famílias que vinha tendo resultado negativo desde 2001 e teve um
crescimento de 4,3% em 2004, resultado muito importante na composição do PIB, já que o
consumo das famílias é responsável por 56,7% do PIB; O crescimento do nível de investimento
que saltou de uma retração de -5,1% em 2003 para 10,9% em 2004, é a maior taxa de
crescimento de investimento desde 1994. Este aumento da formação bruta de capital fixo foi um
ótimo resultado o que levou a abordagem da discussão do "Stop and Go" (ciclos de crescimento
da economia seguidos de quedas bruscas) neste trabalho, esta discussão levou em consideração
que o aumento da formação bruta de capital fixo é um fator decisivo para evitar o "vôo de galinha"
(Stop and Go) demonstrado através de projeções em séries temporais. Identificou-se que tanto o
consumo das famílias como a elevação do nível de investimento foi estimulado pelo aumento do
volume total de crédito em circulação em 15,1%, pelo aumento da massa de salários em 1,5%, e
juros médios anuais que em 2004 foram menores quem em 2003 (16,3% contra 23,1%). Desse
modo verificou-se que o setor externo perdeu importância na composição do PIB, devido ao
aumento das importações puxada especialmente pela reação da industria que cresceu 6,2% e
passou a importar mais, e do expressivo aumento da demanda interna. Também foi discutido as
excelentes taxas de crescimento dos países emergentes para uma comparação com o
crescimento do produto interno bruto brasileiro que apesar de animador ainda enfrenta grande
desvantagem em relação a estes países, que tem uma taxa de crescimento sustentável enquanto
o Brasil vem oscilando entre altos e baixos.
Palavras-chave
PIB. Economia Brasileira. Crescimento Econômico.