ORIGEM E CONCEITO DA PRÁTICA DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR SOB ANÁLISE DE GENERO COMO DESIGUALDADE

Maria Helena GRABNER RUIZ

Resumo


O presente trabalho pretende analisar a desigualdade de gênero, sob uma visão da aplicação da constelação familiar. O assunto deste artigo, refere-se ao campo da desigualdade e preconceito do gênero feminino, bem como a contextualização da prática da constelação familiar, fazendo uso de literaturas, pesquisas e levantamento bibliográfico, com intuito de investigar e discutir sobre a desconceitualização da igualdade da mulher perante o patriarcado, as formas de preconceitos sobre o gênero feminino, apresentando fatos sobre a forma em que a sociedade enxergar as mulheres a partir do método da constelação. O presente artigo, analisou a visão e posicionamento do Conselho Federal de Psicologia quanto a prática da constelação familiar, revelando ser totalmente incompatível com o exercício da psicologia. A pesquisa, concluiu-se que, a constelação não é um meio adequado para resolver conflitos em uma sociedade marcada pelo patriarcado, contribuindo para a desigualdade e discriminação das mulheres. A presente pesquisa utilizou o método dedutivo, no qual se pactua da análise acerca da desigualdade de gênero na sociedade contemporânea, que levou a constelação da necessidade de técnicos, interventivos e adequados para o seu equilíbrio entre os gêneros em demandas familiares e afetivos. Para tanto, foi analisada a constelação familiar, bem como as críticas do instituto de Psicologia quanto a ausência de base científica.
 


Palavras-chave


Desigualdade de gênero. Constelação familiar. Direito sistêmico.

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