PLANO REAL: O FIM DA ERA DE CONGELAMENTO DE PREÇOS E O PRINCIPIO DE CONTENÇÃO INFLACIONÁRIA.
Resumo
Nos últimos anos o principal objetivo das autoridades econômicas brasileiras foi a diminuição da
inflação, para tanto passou por vários planos econômicos que não tiveram sucesso. Foram eles o
Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor II, com características de
congelamento de preços e aumento na taxa de juros. Isso ocorreu de 1986 até julho de 1994, quando
se dá o Plano Real que surge com os mesmos objetivos dos planos anteriores. Entretanto, com
características diferentes dos demais como, por exemplo, o não congelamento de preços, que de
certa forma elevava o seu nível. A partir dele a estabilidade dos preços foi sustentada garantindo
ganhos contínuos aos trabalhadores. As principais medidas adotadas pelo Plano Real foram à
mudança na unidade monetária, que passou a se denominar “real”, o controle da emissão de moedas
através do Banco Central, a limitação da correção monetária contraída a partir de julho de 1994 e a
valorização do real em relação ao dólar. A paridade com a moeda americana pressionou as
transações internacionais fazendo com que o país tivesse um déficit na balança comercial e
necessitasse de capital externo para equilibrar suas contas e para atrair capital externo elevou a taxa
de juros. Em 1997 ocorreu uma expressiva elevação na taxa de juros do país e um aumento nos
tributos, pois as autoridades econômicas apostaram nos juros elevados para manter os investidores
no país, por este pensamento podemos dizer que as autoridades econômicas do Brasil mantinham
seus olhares voltados para o mercado, pois temiam a reação dos investidores diante do aumento da
dívida externa do país. Neste ponto, o Plano Real não foi diferente e novamente notou-se este tipo de
ação por parte das autoridades monetárias e que vale a pena questionar se esta seria ou não a única
forma de contenção de inflação já que os economistas têm como principal intuito ajudar o avanço da
tecnologia e da melhoria de vida de toda a sociedade. Segundo Cristovam Buarque isso seria
verdade, mas a luz dos atuais padrões de sociedade que hoje vemos nos causa impressão de que
isso seja uma ilusão, pois vemos um esforço muito grande para que os “investidores” internacionais
não tenham receio de perderem seus “investimentos” e com isso se afastavam do país para buscar
mercados mais lucrativos. Algumas dúvidas persistem sobre se o Plano Real tinha como objetivo o
fim da inflação para que houvesse desenvolvimento social e econômico ou apenas um plano de
estabilização?
inflação, para tanto passou por vários planos econômicos que não tiveram sucesso. Foram eles o
Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor II, com características de
congelamento de preços e aumento na taxa de juros. Isso ocorreu de 1986 até julho de 1994, quando
se dá o Plano Real que surge com os mesmos objetivos dos planos anteriores. Entretanto, com
características diferentes dos demais como, por exemplo, o não congelamento de preços, que de
certa forma elevava o seu nível. A partir dele a estabilidade dos preços foi sustentada garantindo
ganhos contínuos aos trabalhadores. As principais medidas adotadas pelo Plano Real foram à
mudança na unidade monetária, que passou a se denominar “real”, o controle da emissão de moedas
através do Banco Central, a limitação da correção monetária contraída a partir de julho de 1994 e a
valorização do real em relação ao dólar. A paridade com a moeda americana pressionou as
transações internacionais fazendo com que o país tivesse um déficit na balança comercial e
necessitasse de capital externo para equilibrar suas contas e para atrair capital externo elevou a taxa
de juros. Em 1997 ocorreu uma expressiva elevação na taxa de juros do país e um aumento nos
tributos, pois as autoridades econômicas apostaram nos juros elevados para manter os investidores
no país, por este pensamento podemos dizer que as autoridades econômicas do Brasil mantinham
seus olhares voltados para o mercado, pois temiam a reação dos investidores diante do aumento da
dívida externa do país. Neste ponto, o Plano Real não foi diferente e novamente notou-se este tipo de
ação por parte das autoridades monetárias e que vale a pena questionar se esta seria ou não a única
forma de contenção de inflação já que os economistas têm como principal intuito ajudar o avanço da
tecnologia e da melhoria de vida de toda a sociedade. Segundo Cristovam Buarque isso seria
verdade, mas a luz dos atuais padrões de sociedade que hoje vemos nos causa impressão de que
isso seja uma ilusão, pois vemos um esforço muito grande para que os “investidores” internacionais
não tenham receio de perderem seus “investimentos” e com isso se afastavam do país para buscar
mercados mais lucrativos. Algumas dúvidas persistem sobre se o Plano Real tinha como objetivo o
fim da inflação para que houvesse desenvolvimento social e econômico ou apenas um plano de
estabilização?
Palavras-chave
Inflação. Plano Real.