A COLÔNIA ÁRPAD FALVA: O MAIOR REFÚGIO HÚNGARO DO BRASIL, EM PRESIDENTE EPITÁCIO/SP

Henrique Fernandes FERREIRA, Alfredo Zaia Nogueira RAMOS

Resumo


A imigração húngara para o Brasil resultou na fundação da Colônia Arpad Falva em Presidente Epitácio em 1920. Inicialmente explorada por Francisco Tibiriçá, a região se desenvolveu com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana em 1922. A colônia, habitada principalmente por húngaros, destacou-se na agricultura, produzindo algodão, fumo e cana-de-açúcar, além de se tornar um centro de produção de charutos e cigarros. A preservação da arquitetura húngara, evidenciada na reconstrução da Igreja de Santo Estevão em 1934, reflete a fusão entre a herança húngara e o contexto brasileiro. A colônia, que chegou a abrigar cerca de 200 famílias na década de 1930, enfrentou desafios econômicos e migrações entre 1940 e 1955, mas seu legado cultural permanece como uma expressão vívida da diversidade no Brasil.


Palavras-chave


Arpád Falva, Porto Tibiriçá, Oeste Paulista, colonização, Hungria, Arquitetura, Presidente Epitácio, Artigo Original.

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