RESILIÊNCIA, SERVIÇO SOCIAL E O CRAS: TRAÇANDO CAMINHOS PARA A CONSTRUÇÃO DE REDES DE PROTEÇÃO

Lúcia Miranda, Marcela Coladello Ferro

Resumo


O desemprego, a pobreza, a miséria, condições precárias de moradia, o não acesso à saúde e educação de qualidade, pano de fundo da expansão capitalista, provocam marcas profundas e efeitos negativos na vida nos indivíduos. Sabe-se que atualmente grande massa da população brasileira é deslocada a situações de adversidade que não favorecem o desenvolvimento das potencialidades humanas. Sob a perspectiva do processo de estreitamento da proteção social a Assistência Social como política social sob os avanços imprimidos com a implantação do SUAS, busca provir à proteção social a famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Com o aspecto da territorialização, tal política preconiza a execução da proteção social com a implantação dos CRAS, no qual atua diretamente com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando o fortalecimento dos vínculos afetivos e sociais e da potencialização das famílias. Diante do exposto, a prática profissional em contextos de pobreza, exclusão, vulnerabilidade social gera a discussão sobre como certas pessoas são capazes de sobreviver a situações adversas e não desistirem de lutar e buscar forças para resistir a condições precárias de existência. Paralelo a tal questionamento segue a necessidade de apreender a ação profissional do Assistente social como mediadora do desenvolvimento da resiliência, arquitetada por fatores de proteção social, no CRAS-Cambuci na cidade de Presidente Prudente.

Palavras-chave


Cras. Resiliência. Serviço social.

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