DISTANÁSIA
Resumo
O termo ";;distanásia";; não é muito
popular, ao contrário do que ocorre com o seu
antônimo ";;eutanásia";;, repetidamente debatido
e estampado nos noticiários e jornais, apesar
de, sem dúvida, ser opção bem menos
praticada do que a ";;distanásia";; em instituições
de saúde, notadamente nas unidades de
terapia intensiva, as modernas catedrais do
sofrimento humano. Isso tudo é no mínimo
curioso e nos exige uma ponderação
aprofundada que atinja as razões subjacentes,
que vá além do simplismo ético de querer
compreender e resolver questões tão
polêmicas quanto esta da distanásia. A
distanásia é exatamente o contrário da
eutanásia, pois enquanto que a eutanásia tem
por fim abreviar o sofrimento do paciente com a
morte, a distanásia visa prolongar a vida,
mesmo que para isso haja o sofrimento cruel
do paciente. Para explanar a distanásia,
importante se faz que seja relatado casos
verídicos, que será exposto no decorrer da
dissertação. Mesmo que o paciente peça a
interrupção, o tratamento é prolongado,
mediante as dores insuportáveis e aos
medicamentos que lhe causam sintomas
desagradáveis, ficando claro que a distanásia
tem por finalidade o prolongamento da morte,
pois a vida na não é mais possível de salvar.
Muitos são os meios utilizados para salvar
vidas, contudo, nem todos são apropriados. O
que deve ser entendido, é que para cada caso
deve-se aplicar um tratamento diferenciado,
pois nem todos os pacientes apresentam o
mesmo quadro e o mesmo diagnóstico.