ADOLESCENTE COM ESTIGMA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA
Resumo
A adolescência fase da vida,
caracterizado por uma série de transformação
no corpo, que definirão a perda do corpo
infantil, tendo como período de rápidas e
importantes mudanças biológicas,
psicossociais e além de constituir etapa
decisiva de um processo de desprendimento.
Assim, um adolescente renal torna-se mais
sensível e frágil, quando precisa enfrentar a
doenças e estigmas que esta traz,
considerando que doença significa a perda de
homeostase, que obriga o indivíduo buscar um
novo equilíbrio, adaptação e meio de
sobrevivência através do tratamento de
hemodiálise que tem sido considerada como
um dos recursos existentes na luta pela
sobrevivência dos indivíduos que é oferecido
pela Santa Casa de Dracena – SP,
especificamente Centro de Hemodiálise. Este
trabalho objetivou estudar a dinâmica de um
adolescente renal crônico em tratamento e
como atribuiu o significado a hemodiálise, e
assim, conhecer as limitações biopsicossociais
que enfrenta. O método utilizado para o estudo
de caso foram levantamentos e estudos
bibliográficos, contato com a instituição,
observação, entrevistas e aplicação de teste
projetivo. Como resultado, podemos dizer que
o adolescente apresenta grandes dificuldades,
em relação à vivência social, convívio familiar,
além de certa discriminação social. Os
problemas psicossociais mais evidenciados
foram medo do desconhecido e de fazer
hemodiálise, medo de morrer, dependência
emocional, falta de informação, recusa de
seguir a dieta, mudanças sentidas na aparência
física, recreações alteradas, sentimentos de tristeza, solidão e abandono. E então, podemos
dizer que seu comportamento é rebelde em
especial na limitação em que a vida lhe impõe
regras que precisa ser seguidas a risco como
forma de sobrevivência, já que cura não existe,
mas qualidade de vida é possível oferecer,
entretanto, é complicado quando se trata de um
adolescente cheio de vida, sonhos, anseios e
planos. O doente renal crônico apresenta
significações as mais diversas ao tratamento
de hemodiálise e as interpreta segundo suas
crenças, e para isso o adolescente H.A.F. deu
a entender que “Hoje eu sei que mudei e com
isto posso viver, tenho sonhos, atitudes,
desejos, clareza de tudo e sou resiliente, sou
humano normal e capaz de renascer dos
escombros da vida, pois venci a hemodiálise
dentro de mim”. E por último comprovar que a
importância de um profissional em Saúde
Mental, no caso o Psicólogo é fundamental
para que a hemodiálise seja melhor, aceita e as
angústias contidas.
caracterizado por uma série de transformação
no corpo, que definirão a perda do corpo
infantil, tendo como período de rápidas e
importantes mudanças biológicas,
psicossociais e além de constituir etapa
decisiva de um processo de desprendimento.
Assim, um adolescente renal torna-se mais
sensível e frágil, quando precisa enfrentar a
doenças e estigmas que esta traz,
considerando que doença significa a perda de
homeostase, que obriga o indivíduo buscar um
novo equilíbrio, adaptação e meio de
sobrevivência através do tratamento de
hemodiálise que tem sido considerada como
um dos recursos existentes na luta pela
sobrevivência dos indivíduos que é oferecido
pela Santa Casa de Dracena – SP,
especificamente Centro de Hemodiálise. Este
trabalho objetivou estudar a dinâmica de um
adolescente renal crônico em tratamento e
como atribuiu o significado a hemodiálise, e
assim, conhecer as limitações biopsicossociais
que enfrenta. O método utilizado para o estudo
de caso foram levantamentos e estudos
bibliográficos, contato com a instituição,
observação, entrevistas e aplicação de teste
projetivo. Como resultado, podemos dizer que
o adolescente apresenta grandes dificuldades,
em relação à vivência social, convívio familiar,
além de certa discriminação social. Os
problemas psicossociais mais evidenciados
foram medo do desconhecido e de fazer
hemodiálise, medo de morrer, dependência
emocional, falta de informação, recusa de
seguir a dieta, mudanças sentidas na aparência
física, recreações alteradas, sentimentos de tristeza, solidão e abandono. E então, podemos
dizer que seu comportamento é rebelde em
especial na limitação em que a vida lhe impõe
regras que precisa ser seguidas a risco como
forma de sobrevivência, já que cura não existe,
mas qualidade de vida é possível oferecer,
entretanto, é complicado quando se trata de um
adolescente cheio de vida, sonhos, anseios e
planos. O doente renal crônico apresenta
significações as mais diversas ao tratamento
de hemodiálise e as interpreta segundo suas
crenças, e para isso o adolescente H.A.F. deu
a entender que “Hoje eu sei que mudei e com
isto posso viver, tenho sonhos, atitudes,
desejos, clareza de tudo e sou resiliente, sou
humano normal e capaz de renascer dos
escombros da vida, pois venci a hemodiálise
dentro de mim”. E por último comprovar que a
importância de um profissional em Saúde
Mental, no caso o Psicólogo é fundamental
para que a hemodiálise seja melhor, aceita e as
angústias contidas.
Palavras-chave
Adolescência. Hemodiálise. Doença Crônica Renal.