UNIFICAÇÃO MONETÁRIA E SEUS EXTREMOS
Resumo
A adoção da moeda única pelos países membros do MERCOSUL é uma
possibilidade que pode alterar a realidade econômica, cultural, política e social do
Bloco. Uma unificação monetária é composta de política cambial conjunta,
integração do mercado de capitais, coordenação das políticas monetárias, adoção
de uma moeda comum e criação de um banco central único para o bloco. Isso fará
com que reduza a margem de manobra para lidar com as situações de disparidades
de desempenho ou de níveis de renda entre regiões da mesma área, porque para o
sucesso desse modelo, os países terão que ter uma simetria parecida, ao contrário,
haverá um desajuste econômico e da moeda. Objetivo deste trabalho é refletir se a
integração monetária no MERCOSUL é interessante para os países e qual os custos
e benefícios que trará para os mesmo. Através de analise de dados coletados.
Benefícios: Redução dos custos de transação: são relativos às taxas e comissões
pagas para trocas de moedas de diferentes países e para realização de operações
de hedge cambial. A conseqüência de menores custos de transação é uma maior
eficiência produtiva. Aumento de comércio devido à estabilidade cambial, alocação
mais eficiente de recursos, ganhos de escala e competitividade no exterior: a
redução de incertezas com relação às flutuações cambiais e conseqüente redução
dos custos de proteção fariam com que aumentassem os negócios e transações
dentro do bloco. A liberdade de movimentação de capitais promoveria uma alocação
mais eficiente de recursos na região. Isto acontece devido à redução de controles da
movimentação de capitais, que reduz a diferença no tratamento de capital entre os
países. O aumento da escala de produção das empresas que operam na região
possibilitaria uma maior competitividade no comércio exterior. Menor Variabilidade
de Preços Relativos e Maior credibilidade no combate à Inflação: Como o câmbio
tem papel importante nos índices de preços, uma maior estabilidade cambial
proporcionaria uma menor variabilidade dos preços e proporcionara ganhos de bemestar
aos indivíduos. Maior união política e ganhos estratégicos: Uma moeda única
será mais forte que o conjunto das moedas em separado, gerando benefícios
estratégicos. Além dessa possibilidade temos que o processo de integração levaria
necessariamente a uma maior união política entre os membros. Custos: Custos de
Assimetria: provêem da perda da política monetária como instrumento de política
econômica. Ao fazer parte de uma união monetária o país perde a liberdade de
alterar as taxas de juros e de câmbio de maneira independente. Risco de perda de
credibilidade por default de país-membro: haveria o risco de os demais países
perderem credibilidade caso um dos membros entre em default, pois os agentes
poderiam suspeitar que todo o grupo entraria em dificuldades ao tentar ajudar o
membro em débito. Perda da possibilidade de usar o câmbio para corrigir problemas
no comércio Exterior: Assumindo que o ponto de equilíbrio é a taxa de câmbio da
moeda comum, qualquer fuga deste ponto de equilíbrio poderia gerar
desvalorizações competitivas entre os países participantes. Possível concentração
geográfica de recursos: A maior mobilidade de fatores pode levar à concentração de recursos em áreas mais desenvolvidas, o que aumentaria as desigualdades
regionais.
possibilidade que pode alterar a realidade econômica, cultural, política e social do
Bloco. Uma unificação monetária é composta de política cambial conjunta,
integração do mercado de capitais, coordenação das políticas monetárias, adoção
de uma moeda comum e criação de um banco central único para o bloco. Isso fará
com que reduza a margem de manobra para lidar com as situações de disparidades
de desempenho ou de níveis de renda entre regiões da mesma área, porque para o
sucesso desse modelo, os países terão que ter uma simetria parecida, ao contrário,
haverá um desajuste econômico e da moeda. Objetivo deste trabalho é refletir se a
integração monetária no MERCOSUL é interessante para os países e qual os custos
e benefícios que trará para os mesmo. Através de analise de dados coletados.
Benefícios: Redução dos custos de transação: são relativos às taxas e comissões
pagas para trocas de moedas de diferentes países e para realização de operações
de hedge cambial. A conseqüência de menores custos de transação é uma maior
eficiência produtiva. Aumento de comércio devido à estabilidade cambial, alocação
mais eficiente de recursos, ganhos de escala e competitividade no exterior: a
redução de incertezas com relação às flutuações cambiais e conseqüente redução
dos custos de proteção fariam com que aumentassem os negócios e transações
dentro do bloco. A liberdade de movimentação de capitais promoveria uma alocação
mais eficiente de recursos na região. Isto acontece devido à redução de controles da
movimentação de capitais, que reduz a diferença no tratamento de capital entre os
países. O aumento da escala de produção das empresas que operam na região
possibilitaria uma maior competitividade no comércio exterior. Menor Variabilidade
de Preços Relativos e Maior credibilidade no combate à Inflação: Como o câmbio
tem papel importante nos índices de preços, uma maior estabilidade cambial
proporcionaria uma menor variabilidade dos preços e proporcionara ganhos de bemestar
aos indivíduos. Maior união política e ganhos estratégicos: Uma moeda única
será mais forte que o conjunto das moedas em separado, gerando benefícios
estratégicos. Além dessa possibilidade temos que o processo de integração levaria
necessariamente a uma maior união política entre os membros. Custos: Custos de
Assimetria: provêem da perda da política monetária como instrumento de política
econômica. Ao fazer parte de uma união monetária o país perde a liberdade de
alterar as taxas de juros e de câmbio de maneira independente. Risco de perda de
credibilidade por default de país-membro: haveria o risco de os demais países
perderem credibilidade caso um dos membros entre em default, pois os agentes
poderiam suspeitar que todo o grupo entraria em dificuldades ao tentar ajudar o
membro em débito. Perda da possibilidade de usar o câmbio para corrigir problemas
no comércio Exterior: Assumindo que o ponto de equilíbrio é a taxa de câmbio da
moeda comum, qualquer fuga deste ponto de equilíbrio poderia gerar
desvalorizações competitivas entre os países participantes. Possível concentração
geográfica de recursos: A maior mobilidade de fatores pode levar à concentração de recursos em áreas mais desenvolvidas, o que aumentaria as desigualdades
regionais.
Palavras-chave
União monetária. Zona de livre comercio. MERCOSUL.