AS CONSEQÜÊNCIAS DO USO DE SUBSTÂNCIA PSICOATIVAS NO ASPECTO BIOPSICOSSOACIAL

Thais Carvalho Santos, Josiane Logizia Carrapato

Resumo


As conseqüências causadas pelo uso de substâncias psicoativas se
retratam nos mais variados âmbitos da vida do ser humano e reflete na vida de seus
familiares, tendo uma grande repercussão em vários aspectos. As drogas impactam
profundamente a estrutura da sociedade e encontram, nesta, motivo para se instalar.
Substâncias psicoativas ainda é motivo de desconhecimento por grande parte das
pessoas, que partem da idéia de que se tratam apenas de drogas ilícitas, por falta
de informação, muitas se enquadram em um ciclo vicioso e nem se dão conta de
que a realidade das drogas está em nosso dia-a-dia. Assim trazer a tona o conceito
de substâncias psicoativas e desmistificar o sentido pejorativo acerca da
dependência, norteia essa pesquisa, que pautada numa perspectiva de mudança,
busca respaldo numa política de prevenção, que pode transformar uma dada
realidade. Partindo dessa premissa o trabalho desenvolvido pelo assistente social,
junto a uma Política de Assistência Social, amparada pela Lei, pode amenizar essas
expressões da questão social, de forma a rever o conceito de prevenção nas
escolas, famílias, e outros. Fazendo refletir às graves e inúmeras conseqüências
causadas pelo uso de substâncias psicoativas que limita a liberdade psíquica,
emocional e até física do usuário, de maneira a despertar uma consciência criticam
em relação àquilo que pode causar dependência. Ressaltamos que há necessidade
de desenvolver ações de atenção integral ao uso de álcool e drogas e definição de
políticas públicas para a promoção de mudanças capazes de manterem-se estáveis
nos diferentes níveis, proporcionando mudanças de crenças e normas sociais; ações
de informação e prevenção, destinadas à população em geral com vistas à
participação comunitária; diversificação e ampliação da oferta de serviços
assistenciais; adoção de políticas de promoção a saúde que contemplem ações
estruturais nas áreas de educação, saúde e de acesso a bens e serviços, em suma,
que incluam na agenda a questão do desenvolvimento; discussão das leis criminais
de drogas e implementação de dispositivos legais para a equidade do acesso dos
usuários de álcool e outras drogas às ações de prevenção, tratamento e redução de
danos, de acordo com prioridades locais e grau de vulnerabilidade. Numa
perspectiva de prevenção, como forma educativa, os fundamentos dessa pesquisa
encontra respaldo para articular com a realidade de jovens dependentes ou não,
voltados para a qualidade de vida e relações pessoais a prevenção deve transformar
uma realidade e se faz de resposta para tantos abusos de drogas. Ainda é preciso
quebrar conceitos errados de prevenção, vinculando esta apenas a informações
superficiais em propagandas ou folhetos, revelando-se menos impessoal ou distante,
trazendo medidas preventivas como meios educacionais, sejam em escolas, eventos
e até mesmo em nossos lares.

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