Como a crise financeira afetou o setor de alimentos
Resumo
O presente resumo relata como nossa região se comportou durante a crise financeira que abalou os Estados Unidos e se espalhou mundialmente. Também aborda o impacto no setor alimentício da região, por meio de pesquisas realizadas
através do projeto de extensão universitária de Coleta de Preços e Índice de preços Toledo (IPT). Estas pesquisas são realizadas pela Empresa Júnior Toledo Associação Civil com a participação de alunos da graduação das Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo” orientado por professores das áreas de economia, estatística, administração e ciências contábeis. Na coleta de preços, as
pesquisas são realizadas nos oito maiores supermercados e hipermercados de Presidente Prudente e é composta por uma lista que gira em torno de 100 itens, oscilando de acordo com lançamentos, diminuição de comercialização ou mesmo
modificações dos produtos. A periodicidade da coleta de dados é mensal bem como sua divulgação. Já o IPT é realizado quinzenalmente, em sete supermercados e
hipermercados de Presidente Prudente e verifica a inflação da cesta básica. Como se pode perceber, a crise afetou o mundo inteiro e também todos os setores da economia. Por um lado foi bom porque com a crise mundial diminuiu a pressão
interna no mercado alimentício e com isso acabou gerando uma breve queda nos preços, ajudando a reduzir a inflação. Em Julho de 2008, com a economia em pleno vapor e grande demanda mundial, os alimentos chegaram a acumular alta de
40,25% em 12 meses, segundo índice calculado pela FGV. Após a crise, a falta de crédito e as dificuldades de empresas e países em formar estoques forçaram a baixa, e o índice até fevereiro (2009) recuou para 3,17%. Em Presidente Prudente
pode-se observar, com as pesquisas de Coleta de Preços, e IPT, que a crise seguiu os mesmos patamares da economia nacional, tendo valores elevados até dezembro e caindo gradualmente até chegar a patamares de estabilidade nos preços, como por exemplo, em Julho de 2009, que a inflação medida pelo IPT com relação à cesta básica atingiu 0,16%. Outros fatores também contribuíram para a inflação como o a
sazonalidade dos produtos. Com todos os dados coletados, tabulados, analisados e demonstrados através das pesquisas pode-se constatar que a crise financeira que se iniciou no setor imobiliário nos Estados Unidos, se expandiu por outros setores inclusive o de alimentos. Mas a crise teve pontos negativos e positivos, pelo negativo demonstra que afetou fortemente a economia mundial, principalmente para o setor
de exportação, pelo lado positivo mostra que diminuiu a pressão interna desacelerando a inflação. Nos dias atuais, pode-se notar que a economia já está voltando ao normal e a tendência é de crescimento econômico.
através do projeto de extensão universitária de Coleta de Preços e Índice de preços Toledo (IPT). Estas pesquisas são realizadas pela Empresa Júnior Toledo Associação Civil com a participação de alunos da graduação das Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo” orientado por professores das áreas de economia, estatística, administração e ciências contábeis. Na coleta de preços, as
pesquisas são realizadas nos oito maiores supermercados e hipermercados de Presidente Prudente e é composta por uma lista que gira em torno de 100 itens, oscilando de acordo com lançamentos, diminuição de comercialização ou mesmo
modificações dos produtos. A periodicidade da coleta de dados é mensal bem como sua divulgação. Já o IPT é realizado quinzenalmente, em sete supermercados e
hipermercados de Presidente Prudente e verifica a inflação da cesta básica. Como se pode perceber, a crise afetou o mundo inteiro e também todos os setores da economia. Por um lado foi bom porque com a crise mundial diminuiu a pressão
interna no mercado alimentício e com isso acabou gerando uma breve queda nos preços, ajudando a reduzir a inflação. Em Julho de 2008, com a economia em pleno vapor e grande demanda mundial, os alimentos chegaram a acumular alta de
40,25% em 12 meses, segundo índice calculado pela FGV. Após a crise, a falta de crédito e as dificuldades de empresas e países em formar estoques forçaram a baixa, e o índice até fevereiro (2009) recuou para 3,17%. Em Presidente Prudente
pode-se observar, com as pesquisas de Coleta de Preços, e IPT, que a crise seguiu os mesmos patamares da economia nacional, tendo valores elevados até dezembro e caindo gradualmente até chegar a patamares de estabilidade nos preços, como por exemplo, em Julho de 2009, que a inflação medida pelo IPT com relação à cesta básica atingiu 0,16%. Outros fatores também contribuíram para a inflação como o a
sazonalidade dos produtos. Com todos os dados coletados, tabulados, analisados e demonstrados através das pesquisas pode-se constatar que a crise financeira que se iniciou no setor imobiliário nos Estados Unidos, se expandiu por outros setores inclusive o de alimentos. Mas a crise teve pontos negativos e positivos, pelo negativo demonstra que afetou fortemente a economia mundial, principalmente para o setor
de exportação, pelo lado positivo mostra que diminuiu a pressão interna desacelerando a inflação. Nos dias atuais, pode-se notar que a economia já está voltando ao normal e a tendência é de crescimento econômico.
Palavras-chave
Coleta de preços. Crise mundial. Coleta de preços. IPT.