Que brincadeira é esta? O “Direito” de nossas crianças

Beatriz Canhoto LIMA, Caíque Tomaz Leite da SILVA

Resumo


A sociedade contemporânea insere-se em complexas realidades que
permitem extrair reflexões em prol da busca de alternativas para os seus inúmeros
desafios. Nessa perspectiva, a criança e o brincar nos direcionam a um olhar mais
atento e humano acerca de nossas relações estabelecidas socialmente e os seus
reflexos em nossa vida. Essas relações, em tempos remotos, embasavam-se na
pequena importância dada às crianças e refletiam concepções adultocêntricas
enraizadas no desprezo comumente associado aos menores. Com o advento de
documentos mantenedores dos direitos da criança, como a Convenção
Internacional dos Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente no
Brasil, a realidade passa por um processo de emancipação à medida que
reconhece a importância das crianças no mundo e para o mundo. Tais medidas
foram oriundas de novas concepções, auxiliadas pelo diálogo interdisciplinar entre
os mais renomados estudos de diversas áreas do conhecimento, que elevaram a
criança ao patamar central de preocupações voltadas à participação, proteção e
provisão, enunciando-as como sujeito de direitos. Os direitos concernentes às
crianças envolvem a garantia do seu bem estar e de uma vida digna; para tanto, é
mister nos direcionarmos ao brincar como instrumento irradiador de benefícios que
promovem o desenvolvimento infantil. Garantir e consolidar o direito ao brincar se
traduz na promoção da criança como ator social e a situa como sujeito cidadão
modificador do mundo e da realidade em que vive.

Palavras-chave


Criança. Evolução Histórica. Infância. Brincadeira. Direito.

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