A REGULAMENTAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS COMO FORMA DE MELHOR DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS

Aline Ondrusch da COSTA, Bárbara Piccinin BOSSOLANI, Rafael Fernandes de Melo LOPES, Sandro Marcos GODOY

Resumo


Para fazer frente à desigualdade no Brasil, aborda-se o sistema tributário como a solução para amenizar os conflitos que perduram em relação à distribuição de renda no país. O princípio da isonomia ficou esquecido, e aportam-se no território brasileiro grandes riquezas visando a baixa carga tributária incidente sobre elas. Tal fato gera indignação de muitos contribuintes, pois quem é rico, cada vez fica mais rico, visto que apenas o pagamento do imposto de renda não significa grande volume de sua fortuna. Para tanto, propõe-se a regulamentação de um imposto já previsto na Constituição Federal, porém dependente de Lei Complementar: o Imposto Sobre Gandes Fortunas (IGF). Muitas tentativas e projetos de lei vieram sendo apresentados por mais de uma década, mas sem sucesso, nenhum saiu do papel ou teve aceitação, favorecendo cada vez mais a centralização de capital por poucas famílias. É o que será apresentado por meio deste presente artigo, expondo sobre os objetivos do imposto sobre grandes fortunas e os benefícios da receita gerada por sua incidência, exemplificando o impacto da carga tributária nas rendas, baseado no princípio da igualdade e caracterizando a grande fortuna e sua tributação através do projeto de lei complementar n° 277-A, de 2008.

Palavras-chave


Distribuição de rendas. Isonomia. Imposto Sobre Grandes Fortunas. Imposto de Renda.

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