A GERAÇÃO Y E A DIFICULDADE DE FIDELIZAR-SE AO TRABALHO
Resumo
O momento atual em que se vive é muito mais complexo que nossos pais ou avós imaginariam ser. Com a facilidade em se conectar com a tecnologia, é comum ver em uma reunião de família, pelo menos algumas pessoas conectadas com o mundo virtual, um fato rotineiro. No passado ter um emprego estável era sinal de status perante a sociedade, “vestir a camisa da empresa” era algo valioso, assim como ter hora determinada e precisa para chegar e ir embora; situações que no ambiente corporativo a qual as pessoas se encontram não é o que mais interessa ou preocupa aqueles que estão sentados em frente ao computador. Os esforços diários eram a garantia de uma vida equilibrada e de um futuro com algum luxo mesmo que demorasse uma grande parte da vida. Este trabalho teve como objetivos: compreender qual a melhor forma de liderar e ser um líder eficaz para a Geração Y, (objetivo geral) e como objetivos específicos: estudar as possíveis dificuldades que as organizações podem enfrentar para gerir a Geração Y; analisar as dificuldades que a Geração Y poderá apresentar para se fidelizar às organizações e detectar a maneira que as organizações precisam praticar para manter a Geração Y motivada no ambiente de trabalho. Teve uma abordagem qualitativa, e como pesquisa utilizou-se da pesquisa bibliográfica baseada nas concepções de autores que tratam de tal temática e procurou-se contextualizá-la no contexto organizacional atual. Como principais resultados percebeu-se que: essa geração possui outro conceito de trabalho, baseado em um contrato psicológico diferente do que foi estabelecido pelos seus antecessores. Mais do que uma fonte econômica, o trabalho é fonte de satisfação e aprendizado. Esta mudança altera o entendimento de carreira, promoção, estabilidade e vínculo profissional, aspectos relativos à vida organizacional bastantes valorizados pelas gerações anteriores.