DESENVOLVIMENTO E ESTUDO DA APLICAÇÃO DA CINZA DOS RESÍDUOS DE MILHO PRODUZIDO NO SOLO BRASILEIRO, COMO SUBSTITUTO PARCIAL DO CIMENTO NA PRODUÇÃO DE CONCRETO.
Resumo
O cimento na sociedade moderna passou a ser matéria prima fundamental para construção civil e sua demanda tende a aumentar, para atender os anseios de países subdesenvolvidos e sanar a demanda de habitação e infraestrutura. O cimento Portland foi criado e patenteado por um construtor inglês em 1924, Joseph Aspdin. O cimento Portland é um composto a base de clínquer e adições. A utilização de materiais pozolânicos está presente na história do império romano, obras como o Coliseu, Panteão e os Aquedutos foram construídos utilizando uma mistura de cinza vulcânica com cal hidratada que endurecia com a adição de agua, era acrescentando também gordura e sangue animal como aditivos para incorporação de ar na mistura. A adição de cinzas volantes ao cimento, além de reduzir o percentual de cimento utilizado, contribui incluindo atributos, tornando o concreto mais resistente, melhorando a trabalhabilidade, a longo prazo melhora a sua durabilidade e por ter um menor calor de hidratação torna-se o mais indicado para concretagem e grande volume. A cultura do milho passou a ocupar uma posição de grande importância econômica no Brasil, mérito do aumento de produtividade e sua adaptação para cultivo em todas regiões do país. Com volumes de resíduos na ordem de 234,6 milhões de toneladas e por resultados mistos levantados na pesquisa (Shakouri, 2020), este artigo tem como objetivos efetuar a comparação do aproveitamento da cinza obtida através queima dos sabugos, caule e palha de milho produzido no solo brasileiro, como substitutos das convencionais cinzas volantes, substituindo parcialmente um percentual de cimento utilizado no concreto.