DESENVOLVIMENTO E ESTUDO DA APLICAÇÃO DA CINZA DOS RESÍDUOS DE MILHO PRODUZIDO NO SOLO BRASILEIRO, COMO SUBSTITUTO PARCIAL DO CIMENTO NA PRODUÇÃO DE CONCRETO.

Alexandre Pinheiro GARCIA, Elton Aparecido Prado dos REIS

Resumo


O cimento na sociedade moderna passou a ser matéria prima fundamental para construção civil e sua demanda tende a aumentar, para atender os anseios de países subdesenvolvidos e sanar a demanda de habitação e infraestrutura. O cimento Portland foi criado e patenteado por um construtor inglês em 1924, Joseph Aspdin. O cimento Portland é um composto a base de clínquer e adições. A utilização de materiais pozolânicos está presente na história do império romano, obras como o Coliseu, Panteão e os Aquedutos foram construídos utilizando uma mistura de cinza vulcânica com cal hidratada que endurecia com a adição de agua, era acrescentando também gordura e sangue animal como aditivos para incorporação de ar na mistura. A adição de cinzas volantes ao cimento, além de reduzir o percentual de cimento utilizado, contribui incluindo atributos, tornando o concreto mais resistente, melhorando a trabalhabilidade, a longo prazo melhora a sua durabilidade e por ter um menor calor de hidratação torna-se o mais indicado para concretagem e grande volume. A cultura do milho passou a ocupar uma posição de grande importância econômica no Brasil, mérito do aumento de produtividade e sua adaptação para cultivo em todas regiões do país. Com volumes de resíduos na ordem de 234,6 milhões de toneladas e por resultados mistos levantados na pesquisa (Shakouri, 2020), este artigo tem como objetivos efetuar a comparação do aproveitamento da cinza obtida através queima dos sabugos, caule e palha de milho produzido no solo brasileiro, como substitutos das convencionais cinzas volantes, substituindo parcialmente um percentual de cimento utilizado no concreto.

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