OS IMPASSES DA PERFEIÇÃO: novos direitos e o retrocesso da humanidade.

Camila Mayumi OICHI, Pedro Augusto de Souza BRAMBILLA

Resumo


o presente artigo procurou analisar- em um primeiro momento e através do método indutivo- sobre a necessidade do sistema jurídico coordenar as suas ações com as evoluções biotecnológicas, além da primordialidade de se regulamentar estes avanços sobre a ótica dos direitos humanos e fundamentais. Assim, buscando uma abordagem científica, apresentou-se um rol de princípios e normas já postulados que, pela legislação, são plenamente capazes de regularizar a ética nas pesquisas biológicas, especialmente por intermédio do princípio da dignidade humana. Ademais, discorreu-se acerca das incessantes pesquisas por curas e os efeitos advindos disto; elencando-se também, para isto, a reestruturação de genes, a perfeição humana, as inteligências artificiais e os conseqüentes direitos advindos dessa nova era. Por fim, investigaram-se as imperfeições causadas pela aspiração do aprimoramento e os decorrentes reflexos deste paradoxo “avanço retrógado” para a sociedade.

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