COORDENAÇÃO PRODUTIVA NA BOVINOCULTURA DE CORTE BRASILEIRA POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DO MERCADO FUTURO DA ARROBA DO BOI GORDO
Resumo
Este trabalho aborda operações cujo objetivo é a diminuição do risco que determinado produto
possa enfrentar em relação ao seu preço, denominado de hedge, com ênfase no mercado futuro
do boi gordo.Trata-se o hedge, de um instrumento que possibilita ao empresário, ao pecuarista ou
à indústria que utiliza a carne bovina, descobrir o melhor momento para a aquisição do boi gordo e
suas operações.Primeiro, enfoca a cadeia de carne bovina no Brasil, destacando a pecuária como
uma das atividades, seu potencial, a perspectiva do mercado mundial de carne, sua contribuição
econômica e social, destacando também a rastreabilidade. Evidencia o mercado futuro como uma
poderosa ferramenta de gestão de risco de preços, e a Bolsa de Mercadorias & Futuros que
assegura a entrega do produto tal como foi contratado, o qual estaria protegido de qualquer risco.
Enfoca o contrato futuro, o qual sofre ajuste diário, como garantidor de uma operações acertada
entre as partes, e o hedge aliada a seus instrumentos, praticado especialmente para proteger-se o
preço de um produto das oscilações que possam ocorrer no mercado e a recém criada Bolsa de
Gado. Contudo, objetivou-se apresentar os principais aspectos de tais operações e assim
descobrir como atuar e garantir uma melhor participação neste mercado, com certas garantias que
possam viabilizar os negócios do boi gordo no mercado futuro. Os dados para os cálculos foram
coletados, mediante estudo de caso, realizado em empresa do ramo frigorífico (Bom-Mart
Frigoríficos Ltda.), de Presidente Prudente-SP., que consiste na apuração do preço pago pelo
mesmo pela arroba do boi gordo no mercado à vista e a quantidade de animais abatidos, fazendo
um comparativo com o fechamento da arroba do boi gordo no mercado futuro da BM&F, sendo o
período de amostra dos dados refere-se de janeiro de 2003 à setembro de 2.004. Por fim, o
presente trabalho procurou demonstrar que as empresas e pecuaristas que utilizam o preço da
arroba do boi gordo para gerenciamento de sua atividade, não possuem um instrumento eficiente
de proteção dos riscos de preço de sua atividade, considerando operações no mercado à vista. A
utilização da estratégia de hedge seria uma alternativa para a solução desde problema.
Beneficiariam-se, também, os produtores especializados na venda do boi gordo de qualidade, uma
vez que estariam garantidos em sua venda e das variações adversas dos preços da arroba do boi
gordo, facilitando assim, o seu planejamento de produção do boi gordo. Neste sentido, torna-se de
fundamental importância estudos que visem analisar a viabilidade da utilização de contratos no
mercado de derivativos brasileiro, pois não só poderiam servir como instrumento eficiente de
proteção contra movimentos adversos nos preços da arroba do boi no mercado futuro negociado
na BM&F em relação ao mercado à vista.
possa enfrentar em relação ao seu preço, denominado de hedge, com ênfase no mercado futuro
do boi gordo.Trata-se o hedge, de um instrumento que possibilita ao empresário, ao pecuarista ou
à indústria que utiliza a carne bovina, descobrir o melhor momento para a aquisição do boi gordo e
suas operações.Primeiro, enfoca a cadeia de carne bovina no Brasil, destacando a pecuária como
uma das atividades, seu potencial, a perspectiva do mercado mundial de carne, sua contribuição
econômica e social, destacando também a rastreabilidade. Evidencia o mercado futuro como uma
poderosa ferramenta de gestão de risco de preços, e a Bolsa de Mercadorias & Futuros que
assegura a entrega do produto tal como foi contratado, o qual estaria protegido de qualquer risco.
Enfoca o contrato futuro, o qual sofre ajuste diário, como garantidor de uma operações acertada
entre as partes, e o hedge aliada a seus instrumentos, praticado especialmente para proteger-se o
preço de um produto das oscilações que possam ocorrer no mercado e a recém criada Bolsa de
Gado. Contudo, objetivou-se apresentar os principais aspectos de tais operações e assim
descobrir como atuar e garantir uma melhor participação neste mercado, com certas garantias que
possam viabilizar os negócios do boi gordo no mercado futuro. Os dados para os cálculos foram
coletados, mediante estudo de caso, realizado em empresa do ramo frigorífico (Bom-Mart
Frigoríficos Ltda.), de Presidente Prudente-SP., que consiste na apuração do preço pago pelo
mesmo pela arroba do boi gordo no mercado à vista e a quantidade de animais abatidos, fazendo
um comparativo com o fechamento da arroba do boi gordo no mercado futuro da BM&F, sendo o
período de amostra dos dados refere-se de janeiro de 2003 à setembro de 2.004. Por fim, o
presente trabalho procurou demonstrar que as empresas e pecuaristas que utilizam o preço da
arroba do boi gordo para gerenciamento de sua atividade, não possuem um instrumento eficiente
de proteção dos riscos de preço de sua atividade, considerando operações no mercado à vista. A
utilização da estratégia de hedge seria uma alternativa para a solução desde problema.
Beneficiariam-se, também, os produtores especializados na venda do boi gordo de qualidade, uma
vez que estariam garantidos em sua venda e das variações adversas dos preços da arroba do boi
gordo, facilitando assim, o seu planejamento de produção do boi gordo. Neste sentido, torna-se de
fundamental importância estudos que visem analisar a viabilidade da utilização de contratos no
mercado de derivativos brasileiro, pois não só poderiam servir como instrumento eficiente de
proteção contra movimentos adversos nos preços da arroba do boi no mercado futuro negociado
na BM&F em relação ao mercado à vista.