PERSPECTIVA ECONÔMICA EM PRESIDENTE PRUDENTE A PARTIR DA VISÃO DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR COMERCIAL LOCAL (2003)
Resumo
Na presente pesquisa buscou-se apresentar o cenário econômico do município de Presidente
Prudente no que diz respeito a seu setor econômico mais dinâmico, o setor de comércio e
serviços. Isso porque, esse setor, por ser o pilar da economia do município, não promove um
gradual desenvolvimento a essa localidade, comprovando sua estagnação perante a economia
local. Integrante de uma das mais pobres regiões do estado de São Paulo, o município de
Presidente Prudente não apresenta ótimas condições econômicas, nem tão pouco um bom
desempenho de seus potenciais econômicos. Analisando-a desde sua formação enquanto
município a partir de 1917, constata-se que seu alicerce econômico foi constituído primeiramente
pela agricultura, com o cultivo do café, do algodão e do amendoim, responsáveis pela expansão
sócio-econômica e da sua urbanização do município na época. Em seguida, já na década de 60 a
atividade pecuária começa a se expandir, tornando-se responsável também do processo de
urbanização do município. Na década de 70 junto à evasão das principais indústrias ligadas a
atividades agrícolas, desenvolvem-se as industrias de capital local, dependentes do dinamismo
dos setores primário (pecuária) e terciário (comércio e serviços). No presente trabalho, procurouse,
então, abrir uma discussão quanto ao dinamismo econômico do município, principalmente do
setor de comércio e serviço, devido ao fato desse setor ser o pilar da economia prudentina. Com
base em alguns trabalhos de diagnóstico econômico realizados sobre o município ficou claro que
as condições que se apresentam como perspectivas de desenvolvimento econômico para a
localidade são muito limitadas. Por isso, muitos são os desafios a serem enfrentados pelos
empresários e pela administração municipal. A partir dessa concepção, tornou-se necessário
saber se a visão conjuntural dos empresários locais contribui atualmente para superar, ou mesmo,
diminuir essas dificuldades, para que possam vir a contribuir futuramente com a retomada do
potencial econômico local Diante desse contexto e a partir de um estudo de campo realizado com
o intuito de demonstrar os possíveis responsáveis por essa acomodação do setor privado local,
ficou evidente que o baixo dinamismo econômico de Presidente Prudente é decorrente de
problemas relacionados a alguns fatores estruturais do setor privado, suficientes para alavancar
investimentos que dinamizem a economia do município. Além disso, os empresários – atuais
agentes econômicos locais – quase não interagem setorialmente em busca da potencialização da
suas atividades econômicas. Dessa forma, o município de Presidente Prudente, se mostra
claramente incapaz de fomentar seu desenvolvimento a partir do seu setor mais dinâmico. Nesse
sentido, é necessário que parta dos agentes econômicos locais uma tentativa de interação com os
diversos veículos catalisadores do desenvolvimento econômico, para tentarem, juntos, dinamizar a
economia prudentina.
Prudente no que diz respeito a seu setor econômico mais dinâmico, o setor de comércio e
serviços. Isso porque, esse setor, por ser o pilar da economia do município, não promove um
gradual desenvolvimento a essa localidade, comprovando sua estagnação perante a economia
local. Integrante de uma das mais pobres regiões do estado de São Paulo, o município de
Presidente Prudente não apresenta ótimas condições econômicas, nem tão pouco um bom
desempenho de seus potenciais econômicos. Analisando-a desde sua formação enquanto
município a partir de 1917, constata-se que seu alicerce econômico foi constituído primeiramente
pela agricultura, com o cultivo do café, do algodão e do amendoim, responsáveis pela expansão
sócio-econômica e da sua urbanização do município na época. Em seguida, já na década de 60 a
atividade pecuária começa a se expandir, tornando-se responsável também do processo de
urbanização do município. Na década de 70 junto à evasão das principais indústrias ligadas a
atividades agrícolas, desenvolvem-se as industrias de capital local, dependentes do dinamismo
dos setores primário (pecuária) e terciário (comércio e serviços). No presente trabalho, procurouse,
então, abrir uma discussão quanto ao dinamismo econômico do município, principalmente do
setor de comércio e serviço, devido ao fato desse setor ser o pilar da economia prudentina. Com
base em alguns trabalhos de diagnóstico econômico realizados sobre o município ficou claro que
as condições que se apresentam como perspectivas de desenvolvimento econômico para a
localidade são muito limitadas. Por isso, muitos são os desafios a serem enfrentados pelos
empresários e pela administração municipal. A partir dessa concepção, tornou-se necessário
saber se a visão conjuntural dos empresários locais contribui atualmente para superar, ou mesmo,
diminuir essas dificuldades, para que possam vir a contribuir futuramente com a retomada do
potencial econômico local Diante desse contexto e a partir de um estudo de campo realizado com
o intuito de demonstrar os possíveis responsáveis por essa acomodação do setor privado local,
ficou evidente que o baixo dinamismo econômico de Presidente Prudente é decorrente de
problemas relacionados a alguns fatores estruturais do setor privado, suficientes para alavancar
investimentos que dinamizem a economia do município. Além disso, os empresários – atuais
agentes econômicos locais – quase não interagem setorialmente em busca da potencialização da
suas atividades econômicas. Dessa forma, o município de Presidente Prudente, se mostra
claramente incapaz de fomentar seu desenvolvimento a partir do seu setor mais dinâmico. Nesse
sentido, é necessário que parta dos agentes econômicos locais uma tentativa de interação com os
diversos veículos catalisadores do desenvolvimento econômico, para tentarem, juntos, dinamizar a
economia prudentina.
Palavras-chave
Economia de Presidente Prudente. Economia local. Dinamismo econômico.