VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, PSICOLÓGICOS E POLÍTICOS DO AGRESSOR E DA VÍTIMA
Resumo
A violência doméstica contra mulher diz respeito à agressões físicas, psicológicas e sexuais
dirigidas às mulheres, dentro de seus próprios lares, por pessoas íntimas (marido, namorado,
companheiro), pelo fato de serem mulheres, ou seja, em razão do gênero feminino. O objetivo desta
investigação é conhecer quais os fatores geradores dessa violência(que é uma violação dos direitos
humanos), qual o perfil das vítimas e de seus agressores e quais os tipos de violência mais sofridos
por estas mulheres em seus lares. A metodologia utilizada foi um levantamento bibliográfico. A
prática da violência contra o gênero feminino ao longo da história é fruto do processo de socialização
das pessoas. A cultura patriarcal é uma característica histórica da nossa sociedade. Esta,
atualmente, ainda possui uma certa influência dessa cultura em que o patriarca tem poder absoluto
em casa. Principalmente nos países americanos, a dureza, força e agressividade são um
componente da identidade masculina. O desemprego, o uso de drogas e a falta de formação escolar
marcam os núcleos familiares que param na Justiça. Pais desatentos, ausentes e negligentes em
sua função contribuem para a formação de um indivíduo que possui valores éticos deteriorados. Os
agressores vem de lares em que os pais quase sempre brigam física e verbalmente diante dos
filhos, dão surras em qualquer situação e os ameaçam para conseguir as atitudes desejadas. Na
maioria das agressões, estão alcoolizados no momento em que elas ocorrem. Apresentam ciúme
obsessivo, desencadeado por futilidades. A vítima da violência doméstica quase sempre tem sua
auto-estima deteriorada e uma forte dependência afetiva ou financeira. A maioria das mulheres
pertencentes à classe social baixa não denunciam a violência por medo de não conseguirem prover
o seu sustento e o de seus filhos. Outras, embora sejam independentes economicamente, possuem
uma dependência emocional e afetiva. Para muitas delas, ainda hoje, o objetivo de vida é realizar
um bom casamento, já que foram educadas para cumprirem o papel de mulher bem casada. Nestes
casais, é característica a falta de diálogo. A violência física envolve ferimentos corporais que
ocorrem em razão de chutes, socos, empurrões. O companheiro transforma objetos domésticos em
armas de agressão. A violência psicológica tem impacto sobre a saúde mental das mulheres.
Consiste em ameaças, injúrias. Gera conseqüências como insegurança, ansiedade, depressão.
Considera-se violência sexual como qualquer crime contra liberdade sexual. É comum a atividade
sexual não consentida, incluindo ameaças, força física, intimidação. Para melhorar essa situação,
deve haver não só políticas públicas de apoio e atendimento à família, mas também ressocialização
e reeducação do agressor, que é um violador dos direitos fundamentais como a vida, liberdade,
intimidade, integridade física, saúde, etc.
dirigidas às mulheres, dentro de seus próprios lares, por pessoas íntimas (marido, namorado,
companheiro), pelo fato de serem mulheres, ou seja, em razão do gênero feminino. O objetivo desta
investigação é conhecer quais os fatores geradores dessa violência(que é uma violação dos direitos
humanos), qual o perfil das vítimas e de seus agressores e quais os tipos de violência mais sofridos
por estas mulheres em seus lares. A metodologia utilizada foi um levantamento bibliográfico. A
prática da violência contra o gênero feminino ao longo da história é fruto do processo de socialização
das pessoas. A cultura patriarcal é uma característica histórica da nossa sociedade. Esta,
atualmente, ainda possui uma certa influência dessa cultura em que o patriarca tem poder absoluto
em casa. Principalmente nos países americanos, a dureza, força e agressividade são um
componente da identidade masculina. O desemprego, o uso de drogas e a falta de formação escolar
marcam os núcleos familiares que param na Justiça. Pais desatentos, ausentes e negligentes em
sua função contribuem para a formação de um indivíduo que possui valores éticos deteriorados. Os
agressores vem de lares em que os pais quase sempre brigam física e verbalmente diante dos
filhos, dão surras em qualquer situação e os ameaçam para conseguir as atitudes desejadas. Na
maioria das agressões, estão alcoolizados no momento em que elas ocorrem. Apresentam ciúme
obsessivo, desencadeado por futilidades. A vítima da violência doméstica quase sempre tem sua
auto-estima deteriorada e uma forte dependência afetiva ou financeira. A maioria das mulheres
pertencentes à classe social baixa não denunciam a violência por medo de não conseguirem prover
o seu sustento e o de seus filhos. Outras, embora sejam independentes economicamente, possuem
uma dependência emocional e afetiva. Para muitas delas, ainda hoje, o objetivo de vida é realizar
um bom casamento, já que foram educadas para cumprirem o papel de mulher bem casada. Nestes
casais, é característica a falta de diálogo. A violência física envolve ferimentos corporais que
ocorrem em razão de chutes, socos, empurrões. O companheiro transforma objetos domésticos em
armas de agressão. A violência psicológica tem impacto sobre a saúde mental das mulheres.
Consiste em ameaças, injúrias. Gera conseqüências como insegurança, ansiedade, depressão.
Considera-se violência sexual como qualquer crime contra liberdade sexual. É comum a atividade
sexual não consentida, incluindo ameaças, força física, intimidação. Para melhorar essa situação,
deve haver não só políticas públicas de apoio e atendimento à família, mas também ressocialização
e reeducação do agressor, que é um violador dos direitos fundamentais como a vida, liberdade,
intimidade, integridade física, saúde, etc.
Palavras-chave
Violência. Mulher. Direitos Fundamentais