CANABIDIOL EM AUTISMO (TEA)

Nathalia Araújo Pinheiro Pereira, Thayná Terrin BENTO

Resumo


O transtorno do Espectro Autista, nos últimos anos à população apresentou uma alta taxa, cerca de 16% das crianças estão em processo de diagnóstico do transtorno. Com a demanda elevada especialista estão apostando no uso do canabinol para melhorar a condição de vida das pessoas com (TEA) O canabidiol (CBD) é um composto encontrado na planta de cannabis, conhecida popularmente como maconha, e é um dos canabinoides presentes nessa planta. É importante destacar que, diferentemente do THC, outro componente da maconha que é conhecido por causar efeitos psicoativos, o CBD não provoca euforia ou intoxicação. A legalização de medicamentos à base de cannabis ocorreu no Brasil em 2020, e é fundamental ressaltar que esses produtos requerem prescrição médica para aquisição. O CBD tem despertado interesse devido ao seu potencial terapêutico, sendo considerado benéfico no tratamento de várias condições, como ansiedade, insônia, epilepsia e dor crônica. No entanto, é necessária mais pesquisa para compreender completamente seus mecanismos de ação e determinar as dosagens ideais para diferentes condições.Pesquisas indicam que o óleo de CBD pode auxiliar no controle de crises convulsivas em pessoas com epilepsia, o que é especialmente encorajador para famílias que lidam com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), já que a epilepsia é uma comorbidade comum em indivíduos com autismo. No entanto, ainda não existem estudos conclusivos sobre a eficácia do CBD no tratamento do autismo. Quanto à segurança, o CBD demonstra um perfil favorável quando administrado em dosagens adequadas. No entanto, doses muito altas podem resultar em efeitos adversos, destacando a importância de seguir as orientações de dosagem adequada e buscar supervisão médica ao utilizar CBD.É crucial evitar a aquisição de óleos artesanais de CBD devido à falta de controle sobre a procedência e qualidade desses produtos, o que pode representar riscos para a saúde. Atualmente, há comprovação da eficácia do CBD no tratamento da epilepsia, mas evidências conclusivas sobre sua eficácia em outras condições, incluindo o autismo, ainda estão em falta. Embora existam relatos de melhorias no comportamento e qualidade de vida de pessoas com autismo que usaram CBD, é fundamental aguardar mais estudos definitivos para respaldar esses resultados.Em resumo, embora haja indícios promissores, são necessários estudos científicos rigorosos para entender completamente o[1] potencial terapêutico do CBD no tratamento do autismo. O uso de CBD deve ser orientado por profissionais de saúde e baseado em evidências científicas sólidas. A relação entre o canabidiol e a pedagogia pode estar relacionada ao uso potencial do CBD para tratar certas condições que podem afetar o desempenho ou o bem-estar de estudantes, professores ou outros profissionais da educação. No entanto, é fundamental ressaltar que o uso de CBD para esse fim deve ser feito com cautela e em conformidade com as leis e regulamentações locais.Alguns estudos e relatos de usuários sugerem que o CBD pode ter propriedades ansiolíticas, anti-inflamatórias e analgésicas. Isso pode ser relevante para estudantes, professores ou profissionais da educação que lidam com estresse, ansiedade, dores crônicas ou outros problemas de saúde que possam afetar seu desempenho e qualidade de vida. Se você estiver considerando o uso de CBD para auxiliar na gestão de condições de saúde ou para promover o bem-estar na área da pedagogia, é crucial consultar um profissional de saúde qualificado antes de tomar qualquer decisão. Eles podem fornecer orientações adequadas com base na sua situação específica, histórico médico e necessidades individuais. Além disso, é importante conhecer e respeitar as leis e regulamentações locais relacionadas ao uso de CBD.O uso de canabidiol (CBD) para tratar sintomas associados ao autismo tem sido objeto de pesquisa e discussão. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta o comportamento, as habilidades sociais e de comunicação das pessoas. Alguns estudos e relatos anedóticos sugerem que o CBD pode oferecer benefícios para pessoas com autismo, especialmente em relação à ansiedade, comportamentos repetitivos e agressividade. Até a última atualização de conhecimento em setembro de 2021, há pesquisas em andamento sobre o uso de canabinoides, especialmente o canabidiol (CBD), no tratamento de sintomas associados ao autismo. No entanto, é importante ressaltar que a pesquisa sobre esse tema ainda está em estágio inicial, e conclusões definitivas sobre a eficácia e segurança do uso de canabinoides no autismo ainda estão sendo investigadas.

Os canabinoides são compostos químicos que são encontrados nas plantas do gênero Cannabis, sendo os mais conhecidos o tetraidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). O THC é psicoativo e responsável pelos efeitos psicotrópicos associados à maconha, enquanto o CBD não é psicoativo e tem sido objeto de estudo para vários fins medicinais.Ele é um dos principais compostos não psicoativos da maconha, e tem sido alvo de pesquisa para avaliar seus possíveis efeitos no autismo. Alguns estudos iniciais sugeriram que o CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade, agressividade, hiperatividade e problemas de sono em algumas pessoas com autismo. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos e entender a dose adequada e a segurança do uso a longo prazo.Os canabinoides interagem com o sistema endocanabinoide no corpo humano, que está envolvido na regulação de várias funções fisiológicas, incluindo o sistema nervoso central. Acredita-se que o CBD possa influenciar essa regulação e, assim, afetar os sintomas do autismo.Estudos clínicos e pré-clínicos estão sendo realizados para avaliar o uso de canabinoides, especialmente o CBD, no tratamento de sintomas do autismo. Alguns estudos preliminares mostraram melhorias em comportamentos sociais e de comunicação em indivíduos com autismo, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar esses achados. A segurança do uso de canabinoides, incluindo o CBD, é uma consideração importante. Efeitos colaterais podem incluir fadiga, diarreia, mudanças de apetite e interações com outros medicamentos. Além disso, a legalidade e regulamentação do uso de canabinoides variam de país para país e, em alguns casos, de estado para estado.É fundamental que qualquer pessoa interessada no uso de canabinoides para tratar sintomas do autismo ou qualquer outra condição consulte um profissional de saúde qualificado para obter orientação individualizada, levando em consideração a situação clínica específica e as evidências disponíveis até o momento.O uso de canabidiol (CBD) no tratamento do autismo tem gerado interesse considerável e está sendo estudado em diversos países, incluindo o Brasil. Aqui estão alguns pontos importantes sobre os avanços na pesquisa e no uso de CBD para autismo, Um estudo de 2018 avaliou estudos clínicos e pré-clínicos relacionados ao uso de CBD no autismo (Transtorno do Espectro Autista - TEA). Observou-se que o principal avanço percebido na qualidade de vida dos autistas está relacionado à melhora na interação social, bem como na redução de sintomas comuns do TEA, como insônia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Estudos publicados na Revista Nature entre 2015 e 2017 mostraram resultados promissores, com melhorias observadas em pacientes após seis meses de tratamento com CBD.No Chile, um estudo envolveu 21 pacientes que receberam doses orais contendo CBD e THC. A maioria dos voluntários relatou melhorias em áreas como comunicação social, comportamento repetitivo, linguagem, aceitação de alimentos, diminuição de convulsões e melhora do sono. Em Israel, um estudo com 53 pacientes diagnosticados com TEA mostrou que o uso diário de THC e CBD melhorou a qualidade de vida e reduziu sintomas relacionados à hiperatividade. Além da interação social, o CBD também pode ajudar a aliviar sintomas comuns do autismo, como insônia, convulsões, ansiedade e comportamentos aditivos. O CBD é uma das principais substâncias encontradas na Cannabis Sativa L e atua como um modulador de neurotransmissores, além de ter propriedades anticonvulsivantes, anti-inflamatórias e antioxidantes. Em comparação com tratamentos tradicionais, que frequentemente utilizam medicamentos tarja preta, o CBD pode oferecer vantagens, pois busca equilibrar a função dos neurotransmissores em vez de interrompê-la. Isso pode ajudar a controlar melhor os efeitos colaterais indesejados associados a medicamentos tradicionais.

Há desafios a serem enfrentados, como barreiras financeiras e preconceito em relação ao uso de canabinoides. Os medicamentos à base de CBD ainda podem ser caros, dificultando o acesso para alguns pacientes, a formação de médicos em cursos específicos de cannabis medicinal é um avanço importante, permitindo que mais profissionais de saúde estejam qualificados para prescrever tratamentos com CBD, a liberação gradual de medicamentos à base de canabidiol pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil também é um passo positivo, tornando essas alternativas de tratamento mais acessíveis.É importante ressaltar que, apesar dos avanços promissores, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os benefícios e riscos do uso de CBD no tratamento do autismo. É fundamental que qualquer abordagem terapêutica seja supervisionada por um médico qualificado, levando em consideração as necessidades individuais de cada paciente. De fato, além dos benefícios já conhecidos, como os citados acima, existem relatos por todo mundo que apontam que o uso da cannabis medicinal promove uma melhora significativa no que se diz respeito ao comportamento, funcionalidade e qualidade de vida em pacientes do espectro. Além disso, existem especulações sobre a ação dos canabinoides influenciarem nos sintomas centrais do transtorno, como na interação social, por exemplo.Ainda que seja extremamente importante dar atenção e investigar esses relatos, vale lembrar que relatos não substituem estudos que comprovem esses benefícios. Veja, não estamos dizendo que esses relatos são falsos, mas sim que faltam estudos que comprovem que a razão para a melhora desses quadros é a administração do óleo. Sendo assim, temos que apoiar a ciência  e torcer para que essas questões sejam respondidas nos próximos anos.O CBD tem sido estudado por seu potencial no tratamento da ansiedade, que é uma preocupação comum em pessoas com autismo. Algumas pesquisas indicam que o CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade e os comportamentos agressivos associados ao autismo. Há evidências preliminares de que o CBD pode ajudar a reduzir comportamentos repetitivos e estereotipados em indivíduos com autismo. Esses comportamentos podem incluir movimentos repetitivos, fixações em objetos ou rituais específicos. Alguns estudos também sugerem que o CBD pode melhorar a qualidade do sono em pessoas com autismo, o que pode ser significativo, pois muitos indivíduos com autismo enfrentam desafios relacionados ao sono.O CBD é geralmente considerado seguro e bem tolerado, com efeitos colaterais leves, como cansaço, diarreia ou alterações no apetite. No entanto, é essencial monitorar cuidadosamente qualquer reação adversa ao iniciar o uso de CBD.Antes de iniciar o uso de CBD para tratar sintomas associados ao autismo, é crucial consultar um médico ou profissional de saúde qualificado. Eles podem avaliar a situação individual, orientar sobre a dosagem apropriada e monitorar os efeitos do tratamento. Certifique-se de entender as leis e regulamentações relacionadas ao uso de CBD em sua região, pois elas podem variar significativamente de um local para outro. É importante salientar que, embora haja evidências promissoras sobre os benefícios potenciais do CBD para pessoas com autismo, mais pesquisas são necessárias para entender completamente seu impacto e eficácia nesse contexto. A abordagem mais segura é sempre buscar orientação profissional antes de iniciar qualquer forma de tratamento com CBD.

 


Palavras-chave


Autismo, aumento da população, canabidiol

Texto completo:

PDF