A CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE VOLTADA PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA ALTA SOROCABANA E O DESLOCAMENTO PARA OUTRAS CADEIAS PRODUTIVAS COMO A CANA E A SOJA, UMA ABORDAGEM HISTÓRICO COMPARATIVA
Resumo
A cadeia produtiva da bovinocultura de corte tem perdido poder de crescimento na região
da Alta Sorocabana no Estado de São Paulo, onde se verifica uma migração dos esforços de
produção assim como investimento em outras atividades com soja e principalmente a cadeia da
cana de açúcar, as quais possuem uma distribuição da riqueza menor do que a cadeia produtiva
da bovinocultura de corte, sendo esta melhor trabalhada para que os produtores retornem seus
investimentos para a mesma cadeia, um potencial para promover os desenvolvimentos regionais,
pela qual aumenta os anéis desta cadeia fazendo com que se eleve a participação de outros
setores diretos ou indiretos a cadeia da bovinocultura de corte promovendo uma maior distribuição
da riqueza entre os anéis da cadeia, ao passo que a produção da soja possui pouco
beneficiamento na região o que proporciona a migração da riqueza gerada para outras regiões. O
processo produtivo da cana de açúcar tem a participação regional, mas a maior empregabilidade
ocorre nas fazes onde a remuneração é muito pequena, e os agentes da cadeia se resumem em
apenas a Usina em que beneficia esta cana produzida e vai gerar apenas dois produtos o álcool e
o açúcar. Com a elevação da produção de soja a partir de 1969 fez com que as áreas que
antigamente eram cultivadas com pasto se transformassem em plantações de soja, e em muitas
regiões do Brasil o rebanho bovino foi reduzido. Com a elevação dos custos de produção da soja
no período de 2003 e início de 2004 houve uma redução na produção de 4,43%. Por outro lado a
expectativa para os anos de 2005 e 2006 é de escassez de carne bovina por conseqüência da
diminuição do ritmo de abate de matrizes, devido a escassez de animais de reposição. O que
aponta para uma inversão na lucratividade entre a produção de soja e a produção de carne, com
isso há uma perspectiva de incentivo a produção de carne bovina. Quando se potencializa a
produção de cadeias que possuem vários segmentos proporciona um maior desenvolvimento local
devido à geração de empregos em cada faze de produção, assim como um aumento da tributação
devido à elevação da produção e não da carga tributária em cima do setor produtivo. A perca do
potencial de produção bovina de corte é decorrente do deslocamento deste para outros Estados,
ou tem ocorrido uma substituição da produção da bovinocultura de corte por outras cadeias
produtivas como a da cana de açúcar e a soja.
da Alta Sorocabana no Estado de São Paulo, onde se verifica uma migração dos esforços de
produção assim como investimento em outras atividades com soja e principalmente a cadeia da
cana de açúcar, as quais possuem uma distribuição da riqueza menor do que a cadeia produtiva
da bovinocultura de corte, sendo esta melhor trabalhada para que os produtores retornem seus
investimentos para a mesma cadeia, um potencial para promover os desenvolvimentos regionais,
pela qual aumenta os anéis desta cadeia fazendo com que se eleve a participação de outros
setores diretos ou indiretos a cadeia da bovinocultura de corte promovendo uma maior distribuição
da riqueza entre os anéis da cadeia, ao passo que a produção da soja possui pouco
beneficiamento na região o que proporciona a migração da riqueza gerada para outras regiões. O
processo produtivo da cana de açúcar tem a participação regional, mas a maior empregabilidade
ocorre nas fazes onde a remuneração é muito pequena, e os agentes da cadeia se resumem em
apenas a Usina em que beneficia esta cana produzida e vai gerar apenas dois produtos o álcool e
o açúcar. Com a elevação da produção de soja a partir de 1969 fez com que as áreas que
antigamente eram cultivadas com pasto se transformassem em plantações de soja, e em muitas
regiões do Brasil o rebanho bovino foi reduzido. Com a elevação dos custos de produção da soja
no período de 2003 e início de 2004 houve uma redução na produção de 4,43%. Por outro lado a
expectativa para os anos de 2005 e 2006 é de escassez de carne bovina por conseqüência da
diminuição do ritmo de abate de matrizes, devido a escassez de animais de reposição. O que
aponta para uma inversão na lucratividade entre a produção de soja e a produção de carne, com
isso há uma perspectiva de incentivo a produção de carne bovina. Quando se potencializa a
produção de cadeias que possuem vários segmentos proporciona um maior desenvolvimento local
devido à geração de empregos em cada faze de produção, assim como um aumento da tributação
devido à elevação da produção e não da carga tributária em cima do setor produtivo. A perca do
potencial de produção bovina de corte é decorrente do deslocamento deste para outros Estados,
ou tem ocorrido uma substituição da produção da bovinocultura de corte por outras cadeias
produtivas como a da cana de açúcar e a soja.
Palavras-chave
Cadeias produtivas. Desenvolvimento