TDAH NA EDUCAÇÃO

Jessyka Hellen da Mata MUNHOZ, Ana Virginia LIMA

Resumo


Este trabalho objetiva compreender o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e as suas implicações no contexto educacional. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica para compreender as características do transtorno e práticas que podem ser desenvolvidas para alunos que o possuem. Identificou-se que o TDAH é um transtorno neurobiológico que causa inquietação, falta de atenção, hiperatividade e a impulsividade. Esses sintomas podem acompanhar o indivíduo por toda sua vida. O transtorno influencia na aprendizagem de pessoas de todas as idades, principalmente em crianças que acabam de ingressar na Educação Básica, causando dificuldade no aprendizado e no entendimento de assuntos que, para algumas pessoas, pode ser considerado simples. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, existem diversas formas de lidar com esse transtorno aplicando as intervenções corretas e com profissionais adequados. Dente as alternativas a serem utilizadas, cabe destacar a aplicação de avaliações com projetos especiais, simplificação de exercícios, complementar e reforçar instruções, explicação de atividades de forma oral, utilização de cores diferentes nas atividades, a divisão de tarefas longas e, além dessas alternativas, o professor deve conciliar os ensinamentos em sala de aula com os responsáveis, uma vez que estes também deverão auxiliar o aluno e ajudá-lo com suas atividades. No Ensino Superior conviver com o TDAH pode ser mais desafiador. Segundo o “Blog Psicólogo e Terapia” é necessário ter tratamento adequado, hábitos saudáveis e alternativas que ajudem no aprendizado, como ter uma rotina consistente de estudos e de atividades, uma vez que previne esquecimentos, ter o hábito de anotar lembretes, ler e explicar o conteúdo a ser estudado várias vezes para si mesmo, pois isso é considerado uma forma de se exercitar o cérebro. Recentemente, foi aprovada a Lei 14.254, de 2021, que assegura que alunos do Ensino Superior, que possuem esse transtorno, devem ter aprendizagem integral, individualizada e devem ter acompanhamento de acordo com suas necessidades, possibilitando aulas complementares, realização de provas e exames de maneira diferenciada. Essa lei assegura que haja garantia de acompanhamento profissional e de professores capacitados para lidar com as necessidades de cada aluno. Diante do exposto, concluímos que existem diversas formas de tratar esse transtorno, tanto dentro das instituições de ensino como em outros espaços. A Associação Brasileira do Déficit de Atenção orienta que pode ser considerado o tratamento de modo múltiplo, utilizando medicamentos para o tratamento, psicoterapia e fonoaudiologia. Cabe ressaltar que é preciso ter orientação sobre quais são os tratamentos adequados para cada pessoa e que esse tratamento pode favorecer alguns aspectos, como melhor desempenho em atividades rotineiras e escolares, melhora do relacionamento social e interpessoal.

Palavras-chave


Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Educação. Práticas. Aprendizagem.

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