DA FISCALIZAÇÃO SISTÊMICA COMO POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO AO TRABALHO ANÁLOGO DE ESCRAVO: UM ESTUDO SOBRE A INDÚSTRIA TÊXTIL CLANDESTINA NO BRASIL

Gabriela Abrão da NAVE PEREIRA

Resumo


A implementação para abordagem ampla de fiscalização é uma estratégia fundamental para combater o trabalho análogo à escravidão, sobretudo na clandestina indústria têxtil do Brasil. Este setor representa um exemplo gritante da exploração dos direitos trabalhistas que viola os direitos humanos e desafia a dignidade dos trabalhadores. A fiscalização sistemática desempenha um papel crucial na identificação e prevenção de tais abusos. Isso envolve a coordenação de ações de diversas entidades, como órgãos governamentais, sindicatos e organizações não-governamentais, visando assegurar a conformidade com as leis trabalhistas e os direitos humanos. A abordagem sistemática tem por objetivo monitorar, de forma constante e abrangente, as condições de trabalho, os salários, os alojamentos e outros fatores que podem indicar a ocorrência de trabalho análogo à escravidão. Ademais, a aplicação rigorosa das sanções aos infratores e a reintegração das vítimas são componentes cruciais dessa estratégia. Entretanto, é relevante enfatizar que a fiscalização não deve ser considerada isoladamente, sendo necessária a implementação de políticas públicas que promovam o trabalho digno, a educação e o desenvolvimento de habilidades profissionais, enquanto abordam as causas subjacentes da exploração, como a pobreza e a falta de oportunidades. Ante o exposto, a fiscalização sistemática é uma ferramenta essencial para agir contra o trabalho análogo à escravidão na clandestina indústria têxtil brasileira.

 


Palavras-chave


Fiscalização, Trabalho Análogo a Escravidão, Industria Têxtil, Direitos Humanos, Exploração dos Direitos Trabalhistas

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