FLEXIBILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Luciana Virginio de Souza MUSSI

Resumo


A proposta do presente trabalho foi analisar a Flexibilização das relações de trabalho, e a sua utilização como alternativa para diminuição da crise econômica e social que gera desemprego e aumento da mão de obra em trabalhos informais. A problemática é decorrente de diversos motivos entre eles estão a complexidade e o rigor estabelecidos pela legislação trabalhista brasileira. Gestores de negócios, investidores e administradores de empresas de pequeno, médio e grande porte analisam os custos elevados da aplicação adequada do regramento jurídico trabalhista. Fatores como o exagerado valor dos encargos sociais e demais obrigações trabalhistas impostas a eles reduzem a abertura de novas frentes de trabalho. Dessarte, são diversos os motivos que levam ao desrespeito a legislação trabalhista e consequentemente prejudicam não somente o trabalhador, também ao empresário e a sociedade como um todo. As sanções pela falta de cumprimento das obrigações e dispositivos legais rígidos é um preço alto a ser pago que pode, inclusive, levar ao endividamento e até mesmo a falência do negócio empresarial. Daí a necessidade de flexibilizar as relações de trabalho como meio de retirar despojando a rigidez tradicional, torná-las maleáveis como alternativa de minimizar a crise que de uma forma indireta provocou a reestruturação das organizações, e estas por sua vez lançaram mão de novas tecnologias para redução de pessoal, e consequentemente aumentaram o número de desempregos e de trabalho informal no País. Enfatiza-se a necessidade de mudanças jurídicas na relação entre empregador e empregado, e a flexibilização possibilitaria a satisfação do desejo do trabalhador moderno, que é ter sua vaga no mercado de trabalho garantida, somando-se a isto o sonho de que as novas formas e condições contratuais de trabalho oportuniza a abertura para negociações, maior liberdade e individualidade na carreira profissional.

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