A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA FRENTE AO DIREITO BRASILEIRO

Daniela Roberta Bento, Sandro Marcos Godoy

Resumo


O presente trabalho tem por finalidade demonstrar que a família é a base da
sociedade, sendo responsável pela formação dos indivíduos bem como os valores
morais, étnicos, religiosos, educacionais, psicológicos, etc. Inicialmente, tratou-se do
conceito do direito de família, sua evolução histórica e a influência que sofreu do
direito romano. Em seqüência, a autora elenca o direito de família presente nas
constituições brasileiras, e a realidade de mudança que o instituto foi sofrendo com o
passar do tempo, conquistando vários direitos, como o da liberdade, igualdade,
dignidade, superando o sistema de rigidez, autoritarismo, retirando a desigualdade e
cedendo espaço a um lar de afeto e felicidade. Destaca-se as formas de entidade
familiares existente no ordenamento jurídico, suas peculiaridades e histórico
formador. Nesse contexto, apresenta as formas de exercício da filiação, o poder
familiar, guarda, tutela e adoção de acordo com o princípio de melhor interesse da
criança e a do adolescente. E por fim, a origem da relação paterno-filial jurídica,
biológica e socioafetiva e evolução deste instituto em busca do reconhecimento de
uma nova paternidade a socioafetiva, acreditando que o afeto, amor, convivência,
vai de encontro com tudo aquilo que o Estatuto da Criança e do Adolescente vem
resguardando, sendo a forma saudável do crescimento, físico e psíquico da criança,
no mais, garantir aos pais socioafetivos a continuidade de convivência com a criança
e adolescente, não retirando dos filhos o direito de conhecimento da paternidade
biológica, pois este é um direito constitucional, imprescritível, irrenunciável, mas
sobrepondo o socioafetivo.
PALAVRAS-CHAVES: Família. Evolução. Direito Romano. Constituições. Entidades
Familiares. Poder Familiar. Guarda. Tutela. Adoção. Paternidade. Paternidade
Socioafetiva. Afeto. Posse de Estado de Filho.

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