O PODER DO INFLUENCER DIGITAL: Análise sobre as responsabilidades éticas e legais

Resumo

O artigo "O poder do influenciador digital: análise sobre as responsabilidades éticas e legais" examina a influência crescente dos influenciadores digitais e as responsabilidades associadas à sua atuação. O tema central é a necessidade de uma compreensão abrangente das obrigações legais e éticas desses profissionais, considerando a crescente relevância e o impacto que exercem sobre opiniões e comportamentos nas redes sociais. A tese é que, apesar das oportunidades proporcionadas pela profissão, os influenciadores digitais devem cumprir rigorosos padrões éticos e legais para assegurar um impacto positivo e construtivo. O objetivo da pesquisa é analisar as responsabilidades legais e éticas dos influenciadores digitais, investigando como a legislação atual, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Código de Defesa do Consumidor, se aplica a esta nova profissão. O estudo também aborda a necessidade de regulamentação mais robusta e de uma prática ética constante. A metodologia utilizada inclui uma análise qualitativa da legislação vigente e dos desafios enfrentados pelos influenciadores digitais, além de uma revisão de casos e precedentes relevantes. Os principais resultados indicam que os influenciadores digitais enfrentam uma complexa intersecção entre liberdade de expressão e responsabilidade, com consequências significativas para a violação de normas legais e éticas. Entre as implicações estão multas, processos judiciais e danos à reputação, que podem impactar negativamente suas carreiras. As conclusões destacam que a profissão de influenciador digital exige um comprometimento contínuo com a transparência, a honestidade e a responsabilidade ética. É crucial que esses profissionais reconheçam e cumpram suas obrigações para garantir que sua influência seja positiva e construtiva. A análise teórica é fundamentada na obra de Manuel Castells e em discussões contemporâneas sobre ética digital e regulamentação. A pesquisa sugere que uma regulamentação mais eficaz e um compromisso ético sólido são essenciais para promover um ambiente de influência saudável e responsável.