EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA INFÂNCIA: UMA SOLUÇÃO PARA UM FUTURO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

Nathalia Santos de OLIVEIRA

Resumo


É notório que mesmo no ano de 2024, ainda existem problemas relacionados à educação. Embora a taxa de analfabetismo de brasileiros com 15 anos ou mais, tenha reduzido de 5,6% para 5,4% de 2022 para 2023, ainda existem diversos casos de analfabetismo funcional, ou seja, apesar de saberem ler e escrever, não conseguem interpretar textos. No entanto, esse problema também engloba a educação financeira, ou seja, muitos adultos enfrentam dificuldades econômicas, pois nunca aprenderam a administrar seu dinheiro ou fazer planejamento. Atualmente, os principais afetados são jovens e adultos que já estão no mercado de trabalho, porém as crianças e adolescentes também serão afetadas futuramente caso não recebam incentivo e vias para esse aprendizado. O objetivo é buscar evidências de que a introdução da educação financeira desde a infância é uma forma de despertar o pensamento crítico-reflexivo, além de ajudar as crianças a compreender o uso do dinheiro, melhorar sua qualidade de vida e prevenir problemas financeiros futuros. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando-se a base de dados do Google Scholar e Scielo, através das palavras-chave: ¨educação financeira¨, ¨infantil¨, ¨crianças¨ e ¨adolescentes¨, dos quais foram selecionados sete artigos, com período de publicação entre 2018 e 2023. O primeiro artigo examina o alto nível de consumo no Brasil e o consequente endividamento, destacando a importância da educação financeira desde a infância, apesar de ser um conhecimento pouco difundido no país. O segundo, descreve um projeto piloto realizado em 2008 em estados brasileiros, onde a educação financeira foi introduzida em escolas públicas de ensino médio. Os resultados mostraram que esses jovens contribuiriam com até 1% no aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, ao aprenderem a planejar seus gastos e negociar preços. O terceiro artigo argumenta que a educação financeira tem impactos positivos na economia de um país, preservando o valor da moeda, reduzindo a inadimplência e promovendo o consumo sustentável. O quarto, destaca que a educação financeira ajuda crianças a desenvolver habilidades de conscientização, planejamento e organização, resultando em um consumo mais responsável. O quinto artigo reforça que o início dos estudos é o momento ideal para trabalhar a educação financeira, pois as crianças estão formando suas ideias e podem se tornar adultos mais conscientes financeiramente. O artigo seis, propôs uma sequência didática com o uso de um aplicativo para introdução de conhecimentos sobre educação financeira, enquanto o sétimo, apresenta um método voltado para o ensino fundamental, através de Histórias em Quadrinhos. Com base nos estudos analisados, conclui-se que a educação financeira desde a infância é crucial para criar adultos financeiramente responsáveis e diminuir os problemas financeiros no futuro. Entretanto, o tema ainda precisa ser mais explorado e implementado nas escolas para maximizar os resultados a longo prazo.

Palavras-chave: Educação financeira. Infância. Adolescência. Sustentável.


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