A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E OS REFLEXOS NA TOMADA DE DECISÕES JUDICIAIS

Luiza SCAPIN PIRES, Maria Fernanda Felix de ALMEIDA

Resumo


O poder judiciário enfrenta um congestionamento processual elevado que diminui a velocidade de trâmite dos processos. Com o intuito de mudar esse cenário, tem-se pensado em algumas estratégias, sendo a mais promissora a utilização de inteligência artificial. Aplicada em várias situações, a função da inteligência artificial é reproduzir competências humanas, como o raciocínio, percepção e aprendizado. A utilização da IA no Direito traria benefícios indispensáveis, fazendo a substituição de atividades mecânicas e demoradas, o que já mudaria significativamente a eficiência e agilidade dos processos. Entretanto, é de extrema importância o reconhecimento de que certas atividades não podem ser realizadas pela máquina. O algoritmo reflete padrões de pensamento dos seus criadores, possuindo, muitas vezes, preconceitos enraizados da sociedade, algo que precisa ser dispensado e não reproduzido.

Palavras-chave


Inteligência artificial. Poder Judiciário. Eficiência. Vieses. Responsabilidade.

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