BULLYING NAS ESCOLAS: UM ESTUDO COMPARATIVO

Mariana Belon, Nathália Cruz, Yolanda R. Cruz, Marilda A. R. Amaral

Resumo


A Constituição Federal no artigo 227 afirma ser dever da família e do Estado assegurar a criança e ao adolescente, dentre outros, o direito à educação. Para efetivação desse direito o ambiente escolar deve ser não só adequado para tanto, como ser agradável para os alunos. Devido a um fenômeno existente nas escolas denominado bullying, nota-se que o ambiente educacional se torna desfavorável para a efetivação desse direito supra mencionado.Bullying, é uma palavra de origem inglesa adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão, se manifestando pela intimidação.Esse fenômeno cresce e envolve um número cada vez maior de escolas e de alunos, estimulando a violência e, até mesmo, à delinqüência produzindo cidadãos estressados, deprimidos, com baixa auto-estima, reduzida capacidade de auto-afirmação e de auto-expressão. Esses fatores acabam por interferir no processo ensino aprendizagem. Normalmente existem três tipos de envolvidos em uma situação de violência moral: o expectador, a vítima e o agressor. Essa violência se desencadeia de forma repetida dentro de um desequilíbrio de poder. Geralmente os agressores (os que praticam o bullying) manifestam esse comportamento como forma de exteriorização de diversos tipos de problema, inclusive os de ordem familiar. Como a equipe escolar está preparada para desenvolver o trabalho pedagógico que lhe é específico encontra dificuldades para lidar com essa problemática. Para que os profissionais da educação possam exercer suas funções adequadamente e sem desvio das mesmas, torna-se imperioso compor à equipe escolar um profissional com formação apropriada que possa trabalhar na relação escola x aluno e aluno x aluno para, minimizar a questão em tela. A pesquisa tem como objetivo realizar um estudo comparativo entre a escola que tem um profissional que possa auxiliar a equipe escolar na compreensão dos problemas que levam à manifestação do bullying e uma escola que não conta com esse profissional. Acreditamos que sem essa pessoa devidamente qualificada a escola pode estar atuando inadequadamente, ao tomar medidas sem nenhuma eficácia. Nos estudos realizados por Weber encontramos dois níveis de compreensão para a ação social: a compreensão causalmente adequada, que permite se ter uma visão superficial do problema, e a compreensão causalmente adequada ao do significado, que permite entender o motivo que leva a pessoa à prática de determinada ação que, nesse caso, é o bullying. As medidas adotadas pela escola para o controle do bullying, aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade e nas relações sociais.Como metodologia utilizaremos pesquisa bibliográfica realizadas em livros,códigos, trabalhos acadêmicos, Internet , pesquisa de campo com levantamento e análise de dados,entrevistas com os profissionais da educação e com alunos das referidas escolas.

Palavras-chave


Bullying. Escola.

Texto completo:

PDF