A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Fellipe Oliveira Uliam, Sérgio Tibiriçá Amaral

Resumo


As crianças pobres no Brasil começam a trabalhar por necessidade.
Algumas delas entram muito novas no mercado de trabalho, para ajudar no sustento
das suas famílias. Algumas das famílias querem que elas continuem os seus
negócios. No que se refere à regulamentação de padrões trabalhistas globais e à
proteção do trabalho, a OIT é o fórum mais legítimo e adequado. O Brasil
reconheceu, desde sua criação, o importante papel que a organização poderia
desempenhar. Foi um de seus fundadores e é um dos membros permanentes de
seu Conselho de Administração - instância executiva da OIT. Refletindo no fato de
que o Brasil é um dos membros que mais ratificaram normas criadas pela OIT. De
acordo com um recente censo, feitos por uma agência, existem, no Brasil, mais de 4
milhões de crianças estão trabalhando. Todavia, é muito difícil estimar a real
quantidade de crianças que atualmente trabalham, porque muitas trabalham sem
pagamento, ajudando os seus parentes ou então trabalham para patrões que não
fornecem informações para o censo. Alem disso o trabalho infantil vem a causar
impactos para a criança: os visíveis são as seqüelas, como problemas de coluna por
ter que carregar excesso de peso; riscos de intoxicação por ter contato direto com
produtos químicos; Os impactos não-visíveis, são os efeitos psicológicos, muitas
crianças ainda trabalham um número excessivo de horas, sendo prejudicado
também pelos aspectos culturais “benevolentes” que envolvem o emprego de
crianças nessa atividade. A instrução é a chave para a liberdade, para o
desenvolvimento econômico e não de outra maneira.

Palavras-chave


Trabalho infantil, Direitos Humanos, OIT.

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