ENTRE O TERRITÓRIO E A EXCLUSÃO: VIDAS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI
Resumo
O presente resumo objetiva uma reflexão acerca da questão do território na suas
dimensões como chão concreto de política. É resultado de um estudo feito com
duzentos e cinqüenta e três adolescentes em conflito com a lei no município de
Presidente Prudente e da analise dos territórios de maior incidência de adolescentes
infratores no ano de 2009. Os cinco bairros de maior concentração foram: 46% dos
adolescentes residem no bairro Humberto Salvador, 16% no bairro Ana Jacinta, 13%
no Morada do Sol, 13% vila Líder e 10% no Alexandrina. É preciso que o poder
público e a comunidade passem a olhar para esses territórios não só como espaços
de exclusão, mas como espaços de vidas desses adolescentes. É no território que
as desigualdades ganham evidencias, posto que, a inclusão só vem tomar parte da
vida desses sujeitos quando os mesmos jogados na arena da exclusão ganham
ênfase para que possam ser considerados sujeitos de direitos e não pessoas que
necessitam de favores. O território como fator dinâmico no processo de
exclusão/inclusão social, a medida em que se expressa a distribuição de bens
civilizatórios direcionados para a qualidade de vida humana, com o objetivo de
regulação estatal através de políticas públicas, para analise e assim concretizar a
redistribuição social no enfrentamento das desigualdades econômicas e sociais, é o
olhar para esta cultura, para este lugar e enxergar as suas potencialidades, mas
principalmente o reconhecimento do Estado e do município para as particularidades
de cada território para um melhor desenvolvimento, e assim substituir olhar de
carência pela compreensão das potencialidades. No território que vemos a
materialização da exclusão social, de maneira desordenada aumentando ainda mais
o contingente de pessoas classificadas como excluídos por diversos fatores como,
desemprego, ausência de renda, deficiência, baixo grau de escolaridade e até
mesmo pela localização de moradia. Situações de vulnerabilidades e riscos sociais
que permitem o acesso a infração, ao mundo do crime cada vez mais cedo as
crianças e adolescentes. A análise das demandas, fragilidades e necessidades da
população em conflito com a lei configuram-se o conhecimento das potencialidades
dos territórios exigindo cada vez mais o conhecimento da dinâmica que se processa
no cotidiano das populações. Agir nesta direção do território e confrontar com esta
dinâmica do real e principalmente no campo da informação é tornar visíveis aqueles
invisíveis e excluídos das estatísticas, hoje o estudo do território na perspectiva das
políticas sociais públicas torna-se um instrumento importante ao levar em conta os
aspectos culturais, as condições de sobrevivência a vida dos sujeitos
dimensões como chão concreto de política. É resultado de um estudo feito com
duzentos e cinqüenta e três adolescentes em conflito com a lei no município de
Presidente Prudente e da analise dos territórios de maior incidência de adolescentes
infratores no ano de 2009. Os cinco bairros de maior concentração foram: 46% dos
adolescentes residem no bairro Humberto Salvador, 16% no bairro Ana Jacinta, 13%
no Morada do Sol, 13% vila Líder e 10% no Alexandrina. É preciso que o poder
público e a comunidade passem a olhar para esses territórios não só como espaços
de exclusão, mas como espaços de vidas desses adolescentes. É no território que
as desigualdades ganham evidencias, posto que, a inclusão só vem tomar parte da
vida desses sujeitos quando os mesmos jogados na arena da exclusão ganham
ênfase para que possam ser considerados sujeitos de direitos e não pessoas que
necessitam de favores. O território como fator dinâmico no processo de
exclusão/inclusão social, a medida em que se expressa a distribuição de bens
civilizatórios direcionados para a qualidade de vida humana, com o objetivo de
regulação estatal através de políticas públicas, para analise e assim concretizar a
redistribuição social no enfrentamento das desigualdades econômicas e sociais, é o
olhar para esta cultura, para este lugar e enxergar as suas potencialidades, mas
principalmente o reconhecimento do Estado e do município para as particularidades
de cada território para um melhor desenvolvimento, e assim substituir olhar de
carência pela compreensão das potencialidades. No território que vemos a
materialização da exclusão social, de maneira desordenada aumentando ainda mais
o contingente de pessoas classificadas como excluídos por diversos fatores como,
desemprego, ausência de renda, deficiência, baixo grau de escolaridade e até
mesmo pela localização de moradia. Situações de vulnerabilidades e riscos sociais
que permitem o acesso a infração, ao mundo do crime cada vez mais cedo as
crianças e adolescentes. A análise das demandas, fragilidades e necessidades da
população em conflito com a lei configuram-se o conhecimento das potencialidades
dos territórios exigindo cada vez mais o conhecimento da dinâmica que se processa
no cotidiano das populações. Agir nesta direção do território e confrontar com esta
dinâmica do real e principalmente no campo da informação é tornar visíveis aqueles
invisíveis e excluídos das estatísticas, hoje o estudo do território na perspectiva das
políticas sociais públicas torna-se um instrumento importante ao levar em conta os
aspectos culturais, as condições de sobrevivência a vida dos sujeitos
Palavras-chave
Território, exclusão social e adolescente em conflito com a lei.