JUSTIÇA: ENTRE SÓCRATES E SOFISTAS

Beatriz Gimenes de CARVALHO, Murilo Sisa da SILVA

Resumo


O seguinte artigo dispõe sobre as definições de quem foram os Sofistas e Sócrates e, por conseguinte o conceito de justiça para cada um deles. É visível que existe uma grande diferença entre os mesmos, começando pelo fato de que os sofistas possuíam uma crença ferrenha de que o justo se encontrava nas leis positivadas e tinham como marco de ensino a retórica e a arte da persuasão, além de cobrarem por todos os seus ensinamentos dados. Por sua vez, Sócrates possuía o entendimento de que as leis positivadas eram passíveis de críticas e análises, visto que foram feitas por homens, e os mesmos por serem uma autoridade externa, não poderiam julgar o que é bom ou mal para uma sociedade, porém, o filósofo afirmava que a população deveria seguir o ordenamento imposto, para constituírem uma sociedade provida de justiça e virtude, mesmo acreditando que muitas vezes as normas positivadas eram providas de injustiça, pois a única justa que existiria seria a justiça divina. O grande filósofo também se utilizava de métodos de ensino para iniciar seus debates, sempre com o intuito de fazer com que seus alunos reconhecessem a sua ignorância com a grande frase “Só sei que nada sei”, para que dessa forma pudessem estar aptos para inserirem novos conhecimentos dentro dos seus interiores. Sócrates foi condenado pelos governadores da cidade, sendo morto por envenenamento.

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