CORTE IDH: JULGAMENTOS E O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE DO BRASIL

Maria Eduarda de Toledo Pennacchi Tibiriçá AMARAL, Sérgio Tibiriçá AMARAL

Resumo


Os direitos fundamentais no Brasil ganharam uma importante colaboração do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, composto pela Comissão e pela Corte, que são relatados nesta pesquisa, com alguns dos casos principais envolvendo o Brasil nos julgamentos de casos apresentados. O trabalho aborda, além dos julgamentos escolhidos, o controle de convencionalidade no Sistema Interamericano e na Justiça interna brasileira como instrumentos de efetivação dos direitos humanos. Com a supralegalidade dos tratados de direitos humanos, há novos parâmetros no âmbito da OEA, com julgamentos internos de controle difuso e até do Superior Tribunal de Justiça, este em 2016. Se aborda alguns dos julgamentos do Brasil na Corte IDH e várias possibilidades de controle de convencionalidade, interno e internacional. Entende-se como controle de convencionalidade uma dupla compatibilização vertical das normas internas do Brasil com tratados, jurisprudência e até mesmo tratados da ONU. Os vários tipos de controle permitem a adequação das normas internas aos tratados de da Organização dos Estados Americanos e outros tratados, pois estes devem servir como espaço para o devido processo legal.

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