A QUESTÃO DA ACESSIBILIDADE NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO E A SUA APLICAÇÃO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO TOLEDO

Resumo

O presente resumo tem como escopo estudar sobre o percentual de pessoas com deficiência no mundo que buscam uma formação em cursos superiores e o retorno que elas recebem da sociedade para que possam alcançar seus sonhos. Pessoas com deficiência segundo a Convenção das Nações Unidas (ONU), são aquelas que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental intelectual ou sensorial, as quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. Quase vinte e quatro por cento da população é composto por pessoas que possuem algum tipo de deficiência, que são protegidas pela lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, mais conhecida como Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Hoje existem cotas nas empresas com mais de 100 funcionários, que são obrigadas a reservarem de dois a cinco por cento das vagas de seu quadro de efetivos para pessoas com deficiência, mas é necessário focar nessas pessoas dentro das universidades, cursos técnicos e profissionalizantes e escolas. No estado de São Paulo as cidades se adequaram ambientalmente e arquitetonicamente para facilitar a vida das pessoas com deficiência, mas não basta focar somente em ajudar um cadeirante a subir uma calçada, ou um cego a descer uma escada usando corrimão, tem-se que buscar ensinar e capacitar essas pessoas, uma educação inclusiva. A educação inclusiva é um processo que diz respeito a todos os alunos, não somente aos com deficiência ou autismo. Por isso, apesar de ser extremamente válido aprender a Língua brasileira de sinais (Libras) e o braille, é muito importante que não se pare por aí, pois de acordo com o Inep de 2004 a 2014 as matrículas aumentaram 518,66%. De acordo com os princípios acima, o Centro Universitário “Antônio Eufrásio de Toledo” vem se adequando às normas e regras presentes no Estatuto da Pessoa com Deficiência para melhor contribuir com a inclusão desses alunos, através de pisos táteis para deficientes visuais, construção de plataformas para acessibilidade dos cadeirantes, corrimões nas escadas para os deficientes físicos em geral, entre outras medidas que colaboram e auxiliam o ensino com qualidade dos alunos deficientes. Portanto, é necessário que as instituições de ensino de todo o Brasil realizem de maneira eficaz uma adaptação ambiental e arquitetônica para que haja mudanças no que tange à inclusão dos hiposuficientes na sociedade.