SUCESSÃO EMPRESARIAL EM EMPRESAS FAMILIARES: UMA ABORDAGEM DO PROCESSO SUCESSORIO E SUAS INFLUÊNCIAS AO FUTURO DA EMPRESA.

Henrique T. Catoci de Godoli,, Marlon C. Pacagnella Caíres,, Robson P Nogueira,, Mário Boscoli Neto,

Resumo


A discussão do tema “empresas familiares e seu processo de sucessão”, que é apresentado neste
texto, é pertinente nos dias atuais, pois suas influências ao futuro das empresas principalmente no
Brasil são grandes, pois a maior parte das empresas brasileiras segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) são ou foram empresas familiares, e que nos dias atuais
corresponde cerca de 80% das empresas de pequeno e médio porte no Brasil. O objetivo básico
é a investigação das dificuldades de realização da sucessão em empresas familiares. As
empresas familiares, em especial as de pequeno porte, ocupam um lugar de destaque no contexto
brasileiro dos negócios, o que pode ser explicado, em princípio, pela sua elevada participação
nesse universo de empresas. Com isso, o tema sucessão se torna polêmico dentro de uma
empresa com a proximidade de sua ocorrência, pois no momento da passagem da primeira para a
segunda geração a empresa deixa de ter um dono e sim sócios. Sócios estes que não se
escolhem, sendo na maioria das vezes, os parentes em primeiro grau que assumem, e muitas
vazes os mesmos não estão preparados para gerir uma empresa. De acordo com o IBGE a
obtenção de sucesso de uma empresa no processo de sucessão da primeira para a segunda
geração é baixa e da segunda para a terceira é quase inexistente. Os fatores que contribuem para
o cenário muitas vezes desfavorável no processo sucessório podem ser revertidos através de
muito estudo e trabalho progressivo. Mas se mesmo assim, a sucessão direta não ocorrer, existem
outras formas de manter a empresa ativa no mercado, sem a necessidade de que a mesma seja
vendida ou aberta ao capital de terceiros. Um dos focos do estudo é a sua forma, ou seja, suas
características, laço afetivo muito forte que por conseqüência influencia o comportamento que
envolve as decisões da empresa, exigência de dedicação ao negócio, que muitas vezes não é
correspondido pelos sucessores, expectativa de alta fidelidade, dificuldade na hora de separar o
lado racional do emocional que na maioria das vezes prevalece de maneira forte o lado emocional
e como nas empresas existem pessoas com idéias e costumes diferentes, a rivalidade e o jogo de
poder entre os sócios herdeiros se tornam um grande problema para a organização. Desta forma,
o referente trabalho visa buscar parâmetros para que a empresa familiar possa realizar a chamada
sucessão profissionalizada, com a intenção de demonstrar o processo sucessório segundo a ótica
dos negócios e da família.

Palavras-chave


Administração de Empresas. Sucessão Familiar.

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