QUAL A IMPORTANCIA DE AUTONOMIA E INDEPENDENCIA PARA A 3º IDADE?

Gladys Roberta Mendes,, Nilva Aparecida Nunes Mendes,, Maria Ângela C. Souza Maltempi,

Resumo


A variada nomenclatura usada para designar o idoso – 3º idade, novos velhos, maior idade, idade da
experiência, maturidade, estagio avançado de vida, melhor idade, entre outros-tenta, sem muito
sucesso, suavizar, no discurso, a estigmatização que os idosos vivem no cotidiano, mais que o rotulo,
o que importa é a superação do estigma a que os idosos são submetidos e a significação que
adquirem na construção do espaço de cidadania como sujeitos históricos. Contudo, a interpretação
cientifica atual da ênfase à variação individual, ou seja, envelhecer não representa, simplesmente, uma
serie de mudanças biológicas. A velhice é um fenômeno, vivido e pensado de varias formas nas
diferentes sociedades e comunidades. É fato que envelhecer biologicamente é natural e universal.
Certamente os sinais de velhice aparecem no corpo, mas o individuo não percebe, a surpresa ao ser
classificado como velho, a sociedade passou a enfatizar mais o tempo externo a qual passa a ordenar
o tempo interno, passando a classificar os indivíduos, como se a sua historia de vida, sua experiência,
ganhos, perdas, conquistas, sabedoria não fizessem parte dele, deixando de compreender e até
mesmo conceber o tempo como sendo o sujeito humano. Por isso desde a antiguidade a velhice tem
sido associada à dependência e a perda do controle sobre a própria vida, mesmo para atos
corriqueiros e banais de sobrevivência. A OMS defende saúde como estado de completo bem estar
físico, psíquico e social e não meramente ausência de doença ou enfermidade; o conceito de saúde,
antes definido como ausência de doença, pode sentir-se saudável, desde que seja capaz de
desempenhar suas atividades profissionais e sociais e interagir com sua comunidade, conseguindo,
desta forma, ter qualidade de vida, realizar-se como ser humano, pois o mais importante: Ser feliz!
Portanto a sociedade precisa repensar sua relação com a velhice. A maioria dos idosos tem
capacidade de ser social e fisicamente ativos e de contribuir com a sociedade. Eles podem aprender,
podem modificar-se e, sobretudo, ensinar. Valorizar as trocas intergeracionais, utilizar a experiência
dos mais velhos dinamiza e fortalece os relacionamentos sociais, profissionais intelectuais e afetivos
tanto no ambiente familiar como no profissional. A perda da autonomia e da independência aumenta
com o avanço da idade. Se os indivíduos envelhecem mantendo-se autônomos e independentes, as
dificuldades serão mínimas para eles, sua família e sociedade. Portanto, na velhice, uma vida mais
saudável esta intimamente ligada à manutenção ou a restauração da autonomia e independência, que
constituem bons indicadores de saúde, principalmente para a população da maior idade

Palavras-chave


Idoso. Autonomia. Independência.