A SOCIALIZAÇÃO DO CÁRCERE

Adriane Cristina NOTÁRIO, Fernanda de Matos Lima MADRID

Resumo


O presente artigo tem como escopo explanar a ampla realidade encontrada dentro do Sistema Carcerário Brasileiro, explicando principalmente o processo de socialização do infrator ao chegar nos presídios. O número de infratores tem aumentado de forma significativa, além da enorme quantidade de carcerários encontrados nos presídios brasileiros, superlotando estes. Apesar das problemáticas condições inerentes ao sistema prisional brasileiro, os cárceres, ao chegarem nestas instituições estão sujeitos a múltiplos tipos de regras educativas pelo sistema, com a intenção de reeducar o indivíduo infrator, sujeitando-os a outro tipo de realidade da qual estavam acostumados. Diante das várias dificuldades divulgadas referente à presídios brasileiros, evidenciando o quadro desordenado do Sistema, podemos demonstrar a grande fragilidade do aprisionamento do nosso país. Além de todas as regras educativas impostas pelo presídio, os infratores estão diante de uma hierarquia formada pelos próprios detentos, aonde formam regras entre si, designando seu linguajar e modo de agir adentro do sistema prisional. Ocorre que diante tantas regras impostas, tanto as criadas pelo próprio Estado, quanto as formadas pelos próprios prisioneiros, forma-se uma grande divergência de comportamento dos detentos que chegam a unidade. Os principiantes, estão sujeitos a diversas punições, além de ameaças a se envolver ao crime, facções, e todas as outras regras já formadas

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