DIPLOMACIA COMO MEIO PACÍFICO DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS INTERNACIONAIS

Adso dos Santos ZUBCOV

Resumo


Em meio aos diversos conflitos que vem ocorrendo na sociedade internacional se
torna fundamental a realização de um estudo mais meticuloso a respeito das melhores
ferramentas para a completa solução desses conflitos internacionais. Como se sabe,
existem inúmeras formas de solução de conflitos internacionais, contudo, devem ser
priorizadas as mais pacíficas. Desse modo, os meios mais conhecidos de solução de
controvérsias são, dentre outras, a diplomacia, a arbitragem e os órgãos jurídicos e
políticos, devendo, esta análise, se ater ao exame mais aprofundado a respeito dos
meios diplomáticos, os quais podem ser subdividos em negociações diretas,
arbitragem, mediação, conciliação internacional etc. No entanto, se vislumbra, ainda,
em decorrência à ausência de força auto executória das decisões proferidas pelos
órgãos competentes, não haver uma ferramenta eficaz para solucionar os conflitos
internacionais. É sabido que a via diplomática é uma das melhores formas, e muito
eficaz, de se solucionar os conflitos internacionais pacificamente, visto que, possibilita
aos diversos países pactuarem, por meio de convenções, tratados e acordos
internacionais meios pacíficos com o fito de solucionar os conflitos e, com isso, até
mesmo impedir que no futuro ocorra uma possível guerra mundial. Existem diversos
acordos, tratados e convenções internacionais que tratam, em seus textos, de formas
pacíficas de solução de conflitos internacionais, a 1ª e 2ª Conferência de Haia (1899
e 1907, respectivamente); a Carta da Organização das Nações Unidas; o Pacto de
Bogotá (Tratado Americano de Soluções Pacíficas de 1948), por exemplo. Esses são,
dentre outros, alguns dos mecanismos mais relevantes a respeito desse assunto. Nos
últimos anos, ocorreram diversos fatos conflituosos que, de certa forma,
desequilibraram a ordem mundial: a questão das FARC’s – grupos de guerrilheiros –
que buscam derrubar o governo colombiano; a crise econômica da Grécia, que gerou
certo desentendimento naquela comunidade de integração (União Europeia), vez que
nesse bloco econômico os países que o aderem acabam cedendo parte de sua
soberania e, por isso, acabam compartilhando não só os benefícios, mas também os
prejuízos; além de outros. Nesse contexto, fica claro a necessidade de que seja feito
um estudo mais aprofundado e detalhado a respeito desse tema, para que o erro
cometido pela Liga das Nações, na primeira metade do século XX, não conseguindo,
assim, conter a 2ª Guerra Mundial não venha a se repetir. Um estudo mais meticuloso
e aprofundado da diplomacia, portanto, é de extrema importância para uma melhor
compreensão do desempenho profissional e o alcance dessa prática no que tange à
solução dos conflitos internacionais, vez que esta prática se aproxima mais dos
acontecimentos internacionais, possibilitando um melhor acompanhamento das
movimentações dos líderes mundiais, resultando em uma harmonia dos interesses
internacionais.


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